Depois de muita insistência de Geraldo Alckmin, os presidentes do PSDB nacional, estadual e paulistano divulgam hoje uma nota conjunta de "apoio" ao candidato que, na verdade, já faz parte da dança do acasalamento com o DEM no agora provável segundo turno entre Gilberto Kassab e Marta Suplicy (PT). (LEIA ABAIXO)
A nota servirá para dar uma satisfação a Alckmin. "Ele não vai poder reclamar do partido", diz um grão-tucano. Certamente reclamará, mas o objetivo deste e de outros gestos que estão por vir é evitar que Alckmin o faça em público, dificultando o apoio do PSDB a Kassab. Apoio integral? "Na integralidade possível", responde, realista, um dirigente do DEM.
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Kamikaze. Uma das idéias heterodoxas discutidas pelos alckmistas nos últimos dias foi a de levar à propaganda de televisão o que chamam de "imagem do kaiser". Trata-se da famosa cena em que Kassab chama um manifestante de "vagabundo" em unidade de saúde da prefeitura. Vozes menos inflamadas desaconselharam a medida extrema, alegando que o prejuízo recairia sobre o próprio Alckmin.
Downsizing 1. A desidratação de Alckmin na reta final da campanha terá reflexos sobre a bancada do PSDB na Câmara Municipal. Hoje composta por 12 vereadores, deverá encolher para 8, se tanto.
Downsizing 2. Entre os candidatos tucanos, Gabriel Chalita e Souza Santos são dados como eleitos. Os atuais vereadores disputam as seis vagas remanescentes com novatos como Floriano Pesaro. A reeleição do covista Tião Farias é considerada difícil.
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