sábado, 1 de novembro de 2008

A "CRISE" DA OPOSIÇÃO

Que crise? As vendas seguem em alta, o desemprego é o menor em dez anos e, se tudo der errado, o Brasil ainda crescerá 3% em 2009, acima dos patamares da estagnação imposta pelo DESGOVERNO FHC.


O crescimento do país nos anos do mandatos de FHC foi pífio. O menor crescimento em 60 anos.
Argumentam que o comércio mundial no período de Lula estava crescendo muito mais. Lorota, balela pura, Lula enfrentou tanta crise quanto FH, tais como guerra Iraque, aumento do preço internacional do Petróleo, Terrorismo, Turquia, etc. Estes seriam motivos patentes apra FHC entregar patrimônio, ser pau-mandado do FMI, se endividar, importar mais, etc?
Seria uma política de submissão contra fatos externos. O Brasil de FH não soube aproveitar os bons períodos, tudo era problema do cenário internacional. Incompetência escancarada. A China e a Índia vêm crescendo, há 15 anos ou mais, independente do mercado mundial. A balança comercial brasileira vem batendo recordes todos os meses, no governo Lula, em parte graças a uma nova política de comércio exterior do país, tendo o Brasil buscado diminuir a dependência em relação aos mercados norte-americano e europeu.

As contas externas brasileiras, há tempos, não têm uma situação tão favorável, como no governo Lula. E a despeito do crescimento das reservas em moeda estrangeira, Lula se recusou a fazer populismo cambial, de conseqüências funestas, no médio prazo. Hoje, praticamente não existem mais títulos públicos indexados ao câmbio. A vulnerabilidade externa brasileira, que, em outros tempos, causava enorme preocupação, hoje, não causa o menor temor. Lula chutou a bunda do FMI.

A classe pobre foi privilegiada na era Lula, dentro de uma visão assistencial, mas foi. Assim, ainda hoje, existem problemas na macroeconomia, mas não há como comparar o governo Lula com os tristes anos de FHC. O BNDES, ainda hoje, não empresta para empresas estatais do setor elétrico construírem unidades geradoras. O "entulho neoliberal" deixado por oito anos de governo tucano ainda dorme tranqüilo em alguns órgãos, assim como muitos gestores neoliberais.

Lula iniciou o resgate do planejamento estratégico no país, destruído por Collor e FHC. Por exemplo, criou a Empresa de Pesquisa Energética que acabou de publicar um plano de expansão do setor elétrico brasileiro, com horizonte de 15 anos. Acabou a enganação que o mercado tudo resolve, encontrando um suposto equilíbrio, cuja crença nos levou ao desequilíbrio do apagão de 2001.

Na comparação dos graus de corrupção (que tristeza!), o governo FHC ganha disparado, bastando ver, por exemplo, o preço de venda da Companhia Vale do Rio Doce, menos de dois bilhões de dólares, enquanto constata-se, hoje, que valeria, naquela época, cerca de 150 vezes mais. Uma auditoria desta venda está sendo requerida e deve ser mesmo realizada. Na venda das teles, o Serjão e, posteriormente, o Mendonça de Barros reduziram o preço inicial que era na casa de 40 bilhões de dólares para pouco mais de uma dezena de bilhões de dólares. Notar
que as "discrepâncias" no governo FHC eram na casa de bilhões de dólares.


O DESGOVERNO FHC

Vivemos durante o desgoverno tucano a mais severa crise econômica da história pátria. A Nação já passou por problemas sanitários severos, por crises políticas monumentais mas jamais havia ocorrido uma crise econômica de tal o porte.

Recordo-me ainda da campanha eleitoral que conduziu o sr. Fernando Henrique à presidência da república. Era considerado importante que o Brasil tivesse um estadista capaz de falar diversos idiomas - o que não foi dito é que em todos eles só sabe dizer "sim" a quem vampiriza o país há séculos e "não" à classe trabalhadora.

Quando ainda ministro do governo Itamar esteve à frente da elaboração do "Plano Real", que nos trouxe uma moeda forte, que por algum tempo foi paritária ao dólar norte-americano. Trouxe estabilidade à economia, a inflação parou de crescer e houve até deflação, segundo dizem seus propagandistas.

A estabilidade da moeda é paga com sangue, suor e lágrimas do povo brasileiro. Filas imensas de desempregados aguardam uma vaga em emprego modestíssimo, muitos deles com certificados de curso superior - e voltam pra casa tão desempregados e desesperados quanto antes.

A inflação durante o principado do PRÍNCIPE DAS ASTÚCIAS, ficou em níveis baixíssimos e o custo de vida elevadíssimo. Salários congelados há anos e os preços subindo quase que mensalmente. Como mediam as taxas de inflação? A rubrica "custo de vida" evidentemente não entrava neste cômputo.

Nunca antes na história pátria o desemprego esteve em proporções tão elevadas e o subemprego, com os direitos trabalhistas (quando respeitados) sendo questionados e sofrendo projetos de reversão monstruosos.

Ter um presidente capaz de falar vários idiomas é uma vantagem, sem dúvida, desde que ele se proponha a compreender o que lhe dizem nas entrelinhas sem a necessidade de intérprete (como o faz Fidel Castro, por exemplo, habilíssimo em inglês e português mas jamais pilhado em público a falar outro idioma que o de sua terra natal. Atitude típica de um patriota. Defende os interesses da sua Nação, do seu povo). Quando o fato de falar diversos idiomas serve apenas para dialogar em termos simpáticos com os sugadores do sangue brasileiro a vantagem se perde...

Mas vejamos algumas das realizações do governo FHC:

Estabilidade da moeda - à custos sociais elevadíssimos e dificilmente reversíveis.


Desemprego recorde na Nação brasileira.

Subemprego em proporções pavorosas.

Mendicância, toxicomania, prostituição e outras atitudes desesperadas de gente fraca e sem perspectiva existencial diante da crise interminável que a defesa da moeda forte nos trouxe.

Acordo com o FMI - não é um "Plano Marshall" para a América Latina, trata-se de empréstimo de valores irrisórios a juros consideráveis sem a menos contemplação para com a realidade social do Brasileiro. Quando o corsário Doguay Troyan invadiu o Rio de Janeiro no século XVII o governo metropolitano de Portugal concordou em pagar-lhe um régio resgate para desocupar a cidade e proferiram a frase célebre: "Os negros pagam!" Ninguém se ilude que os portugueses desembolsaram de seus próprios recursos para ressarcir o corsário. O dinheiro, tal como ocorrereu com a política econômica do governo FHC, foi extorquido do povo trabalhador deste país.


Veias abertas da América Latina, do Brasil.

Éramos um paciente terminal na UTI de um hospital transfundindo nosso sangue aos gordos e saudáveis moradores da América do Norte, Europa e Japão. Questão de afinidades lingüísticas do presidente, naturalmente. É realmente difícil para um homem que jamais foi do povo, jamais viveu de um salário, compreender a realidade nacional. Mas compreende o que lhe dizem os ricos de outras nações e, ainda que isto pese no bolso e na bolsa do brasileiro, àqueles ele atende com alegria. O povo brasileiro, a lei, a defesa da soberania nacional? Temas arcaicos, ultrapassados neste mundo de neoliberalismo globalizante... "Conversa de comunista".

Em verdade, não é "conversa de comunista". É tema de patriotas incapazes de compreender o que pode levar a direção política da Nação brasileira a ceder tanto a tão poucos ricos do primeiro mundo deixando nosso próprio povo na pior crise econômica da história.

Que alternativas poderiam ser adotadas? Só podemos pensar em radicalismo (favor não confundir esta expressão com a burrice do extremismo, que é outra coisa totalmente diferente - o radical busca solucionar os problemas pela raiz, o extremista toma medidas superficiais, paliativas e frequentemente violentas):

Romper com o FMI de imediato, como Lula PROMETEU E CUMPRIU. A "ajuda" que deles advém nada tem de humanitária e temos uma Nação inteira de gente sofrida para atender antes de pensar em transfundir nossos parcos recursos aos ricos do primeiro mundo.


O Brasil HOJE, diante da "crise" perpetrada por MÍRIAM LEITÃO ET CATERVA, tem condições de competição internacional atualmente, o que vem sendo demonstrado pela enormidade da penetração do capital externo em setores de ponta no país: telecomunicações, informática, etc.

FHC já entrou para a história: o pior governo que este país já teve.


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