Delegado que comandou Satiagraha diz que o País vive 'uma crise institucional sem precedência na história'
O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz afirmou nesta segunda-feira, 17, que, embora encontre a imprensa "ávida" por "dialogar" com ele sobre a Operação Satiagraha, só irá fazer comentários "após a condenação do bandido, do banqueiro, disfarçado de investidor financista, Daniel Dantas".
Veja também:
Os alvos da Operação Satiagraha
Em entrevista em Porto Alegre, durante ato de solidariedade promovido pelo PSOL, Protógenes disse que o País vive "uma crise institucional sem precedência na história", crise esta que, segundo ele, começou junto com a deflagração da Operação Satiagraha, que coordenou. "No momento, não posso me manifestar sobre o mérito dessa crise, porque estamos no limiar de uma decisão", declarou o delegado na coletiva, ao justificar por que não faria comentários sobre o conteúdo da crise. "Em respeito à decisão do Judiciário e, por acreditar na Justiça brasileira, acredito que logo, logo, vamos ter uma sentença à altura do que a sociedade está esperando, à altura do que nós merecemos deste Judiciário brasileiro", acrescentou, numa referência à decisão que será proferida após quarta-feira (19) pelo juiz Fausto De Sanctis sobre a Satiagraha.
"Após a decisão do doutor Fausto De Sanctis, que vai ser uma sentença condenatória, eu tenho absoluta certeza disso, e eu posso falar, porque eu não sou juiz, eu sou delegado de Polícia e eu sei o que eu coletei nos autos, aí sim eu vou me pronunciar", afirmou ele.
O delegado Protógenes foi, acompanhado, durante a entrevista, pela ex-senadora Heloisa Helena, a deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), o presidente do partido no Rio Grande do Sul, Roberto Robaina, e o vereador eleito Pedro Ruas (também do PSOL).
Cargos
O delegado negou intenção de concorrer a cargos eletivos. "Sou candidato à próxima missão que a Polícia Federal me designar, de preferência que tenha grandes organizações e políticos envolvidos", afirmou, ao ser questionado sobre esta hipótese, depois de participar de entrevista coletiva organizada por dirigentes do PSOL, que hoje promoveram ato de "solidariedade" a ele.
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) disse"prever" que Protógenes será candidato. Indagado sobre para qual cargo o delegado concorreria, Virgílio respondeu que "na cabeça dele, à Presidência da República". Virgílio participou, esta manhã, de evento no Palácio Piratini - sede do Executivo gaúcho - em que a governadora Yeda Crusius (PSDB) anunciou condições de zerar o déficit do Estado em 2008, em vez de em 2009, como era sua meta inicial.
Ao comentar a Operação Satiagraha, Virgílio considerou que houve exageros. "Me parece que há exageros que a própria Polícia Federal não assimila", declarou.
Em entrevista em Porto Alegre, durante ato de solidariedade promovido pelo PSOL, Protógenes disse que o País vive "uma crise institucional sem precedência na história", crise esta que, segundo ele, começou junto com a deflagração da Operação Satiagraha, que coordenou. "No momento, não posso me manifestar sobre o mérito dessa crise, porque estamos no limiar de uma decisão", declarou o delegado na coletiva, ao justificar por que não faria comentários sobre o conteúdo da crise. "Em respeito à decisão do Judiciário e, por acreditar na Justiça brasileira, acredito que logo, logo, vamos ter uma sentença à altura do que a sociedade está esperando, à altura do que nós merecemos deste Judiciário brasileiro", acrescentou, numa referência à decisão que será proferida após quarta-feira (19) pelo juiz Fausto De Sanctis sobre a Satiagraha.
"Após a decisão do doutor Fausto De Sanctis, que vai ser uma sentença condenatória, eu tenho absoluta certeza disso, e eu posso falar, porque eu não sou juiz, eu sou delegado de Polícia e eu sei o que eu coletei nos autos, aí sim eu vou me pronunciar", afirmou ele.
O delegado Protógenes foi, acompanhado, durante a entrevista, pela ex-senadora Heloisa Helena, a deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), o presidente do partido no Rio Grande do Sul, Roberto Robaina, e o vereador eleito Pedro Ruas (também do PSOL).
Cargos
O delegado negou intenção de concorrer a cargos eletivos. "Sou candidato à próxima missão que a Polícia Federal me designar, de preferência que tenha grandes organizações e políticos envolvidos", afirmou, ao ser questionado sobre esta hipótese, depois de participar de entrevista coletiva organizada por dirigentes do PSOL, que hoje promoveram ato de "solidariedade" a ele.
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) disse"prever" que Protógenes será candidato. Indagado sobre para qual cargo o delegado concorreria, Virgílio respondeu que "na cabeça dele, à Presidência da República". Virgílio participou, esta manhã, de evento no Palácio Piratini - sede do Executivo gaúcho - em que a governadora Yeda Crusius (PSDB) anunciou condições de zerar o déficit do Estado em 2008, em vez de em 2009, como era sua meta inicial.
Ao comentar a Operação Satiagraha, Virgílio considerou que houve exageros. "Me parece que há exageros que a própria Polícia Federal não assimila", declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário