"Trouxeram como "grande atração" o Portugal que dificilmente disputará a Copa de 2010. Está em terceiro na chave, que só classifica o primeiro. E alguns segundos lugares, entre eles, no momento, não está Portugal. Por isso a constatação da arrogância e do autoritarismo e atrabiliarismo de Ricardo Teixeira, trazendo essa seleção não atraente. Portanto, fora de campo, Portugal tinha tudo para ser um "adversário passivo". E foi".
A goleada que não houve no Gama
A goleada que não houve no Gama
A seleção de Portugal que não veio, a do Brasil, que não se aproveitou
Parece perseguição, vontade de tripudiar sobre o Dunga, deturpar o fato, que no caso seria a "magnífica atuação da seleção", que aparentemente massacrou Portugal.
Nada entusiasmador. Perfeito, foi a primeira vez na Era Dunga (a segunda, a anterior foi como jogador) que fizeram 6 gols. E poderiam ter feito mais, se não começassem dar "olé", com 15 minutos do segundo tempo, ainda faltavam 30 para acabar o jogo. Poderiam ter ganho de 8 ou 10, que seria a mesma coisa. E nada difícil de obter, não por causa do que fez a seleção do Brasil e sim pelo que não fez a seleção (?) de Portugal.
Muitas circunstâncias me obrigaram a trocar o registro simples do jogo por um espaço maior e uma análise mais cuidada e mais aprofundada de um confronto que não houve. Não foi nem decepcionante. Depois da saída do Felipão, a equipe de Portugal degringolou, que palavra, foi um exagero trazê-la para a festa de inauguração de um "estádio".
O secretário de Esportes do próprio governador foi o primeiro a verificar, constatar e gritar: "Seria melhor e muito mais barato trazer Flamengo ou Corinthians, popularíssimos na capital". Perfeito.
Trouxeram como "grande atração" o Portugal que dificilmente disputará a Copa de 2010. Está em terceiro na chave, que só classifica o primeiro. E alguns segundos lugares, entre eles, no momento, não está Portugal. Por isso a constatação da arrogância e do autoritarismo e atrabiliarismo de Ricardo Teixeira, trazendo essa seleção não atraente. Portanto, fora de campo, Portugal tinha tudo para ser um "adversário passivo". E foi.
Em campo, confirmou o que já se anunciava ou prenunciava, fora dele. Nem mesmo Cristiano Ronaldo (sem dúvida um grande jogador, excluindo a partida de ontem) merece nota satisfatória. Recebido como ídolo, disse, "me sinto em casa", o que era verdade. Jogando, não mereceu as honras da "idolatria", aumentada pelas lentes da televisão sempre bajuladora. E dos jornalões, convencidos de que têm e precisam ficar sempre a favor. Por causa dos interesses não vão entender jamais que a verdade está do outro lado.
Agora, vejamos a brilhante seleção brasileira, que fez 6 gols, que não fazia há anos. A última vez que vi Brasil e Portugal em campo foi em 1966, na Copa da Inglaterra, mas que seleção a de Portugal. Comandada por outro brasileiro, Oto Gloria. Perdemos, mas com mais brilho do que na vitória de ontem.
Alguns jogadores melhoraram, o que facilitou. Mas Portugal facilitou mais ainda, deixando o meio de campo inteiramente abandonado, o que é insensato, quando do outro lado estão Robinho, Kaká e até Luiz Fabiano. Fomos favorecidos por "gols espíritas" que não se repetirão nunca mais. O segundo do Luiz Fabiano, nota zero para a defesa de Portugal. O atacante brasileiro teve tempo de virar o corpo entre 3 portugueses e chutar fracamente, impossível acreditar que aquela bola entrou.
Os gols de Maicon e Elano, inacreditáveis. Podem ler a palavra no sentido que quiserem, estará sempre questionada. Ninguém vai saber o que Maicon pretendia, a bola entrou, "é a glória". Idem, idem logo a seguir, no gol de Elano, que não é dessas coisas. Mas como duvidar de uma bola que entrou?
A seguir, faltando 20 minutos para acabar, começaram as 6 modificações de cada lado, não houve mais nada. Ah!, sim, de amistoso não houve nada. Amistoso mesmo só na "tribuna de honra", com José Dirceu dominando junto com Ricardo Teixeira. Iguais e semelhantes.
PS - Na véspera eu já havia elogiado Lula por ter anunciado que não iria. Para dormir, é melhor em casa. E por que se expor com aquelas presenças?
PS 2 - Não sei o que farão agora com Dunga, "fritado", é a palavra, em pleno cargo. E anunciando a substituição dele por outros que falam em ética. Mas aceitam o cargo, mesmo com outro treinador trabalhando. Que República, até mesmo no esporte.
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