O Hospital do Coração, em São Paulo, meses atrás, apresentou uma conta de 1,6 milhão de reais à Câmara pelo tratamento do então deputado Ricardo Izar, morto no mesmo hospital em 2008.
O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, mandou fazer auditoria e renegociou a dívida. O valor foi reduzido em 800 000 reais. O caso chamou atenção para o problema. Estuda-se agora acabar de vez com o cheque em branco da saúde dos parlamentares. O assunto entrará em pauta em 7 de janeiro.
O deputado Ricardo Izar (PTB-SP), de 69 anos, presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, morreu Sexta-feira,02 de Maio 02 de 2008, no hospital do Coração, em São Paulo.
O deputado estava internado desde o dia 28 de março de 2008, onde havia sido submetido a uma cirurgia emergencial para corrigir um aneurisma da aorta.
Como presidente do Conselho de Ética da Câmara, ele foi responsável pela condução do processo que recomendou a cassação de 12 deputados por quebra de decoro parlamentar, no caso que ficou conhecido como o escândalo do mensalão. Izar era graduado e pós-graduado em Direito Penal pela PUC de São Paulo. Ele também foi vereador na cidade de São Paulo e deputado estadual por três vezes.
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