Assembléia Legislativa gaúcha aprova projeto que determina o pagamento dos salários a professores e policiais que fizeram greve ou paralisação.
Nem esfriou a escandalosa tentativa de prorrogar pedágios sem licitação, a governadora fascista do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, sofre nova e clangorosa derrota. Com votos até da chamada "base aliada", a Assembléia Legislativa manteve o direito ao abono dos dias paralisados dos servidores públicos estaduais. Significa que os salários já descontados terão que ser pagos, sem choro nem vela.
O líder da bancada do PT, deputado Raul Pont, lembrou que o decreto da governadora publicado no dia 28 de outubro corta a efetividade dos servidores grevistas e prejudica a vida profissional do funcionalismo. Para ele, é uma afronta à norma federal, que trata dos direitos de greve e da construção de acordos coletivos. Além disso, o parlamentar lembrou que o próprio Supremo Tribunal Federal reconhece o direito de greve dos servidores públicos em todos os níveis. A votação ocorreu nesta terça-feira, 16. Os professores a acompanharam nas galerias. No final, comemoraram a vitória cantando o Hino do Magistério.
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