Marcos Valério vai agora ao STF pedir liberdade
Após TRF manter prisão, Marcos Valério vai ao STF pedir liberdade
O empresário Marcos Valério de Souza entrou com habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a extensão da liberdade concedida a outros três presos na Operação Avalanche, da Polícia Federal. A operação investiga Valério pela suposta "encomenda" de um inquérito policial falso para prejudicar dois fiscais da Fazenda paulista e beneficiar a cervejaria de um amigo seu.
O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, concedeu ontem três habeas corpus em favor do advogado Ildeu da Cunha Pereira Sobrinho e dos policiais federais Antônio Vieira Silva Hadano e Fábio Tadeu dos Santos Gatto. Todos eles foram presos em outubro de 2008 pela PF durante a Operação Avalanche.
O pedido ao STF ocorre no mesmo dia em que a Primeira Turma do TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região negar o pedido de liberdade feito por Valério.
O advogado Marcelo Leonardo, que defende Valério, disse que vai recorrer agora ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF. "Antes, não podíamos recorrer aos tribunais superiores porque não havia decisão do TRF. Agora que tem, vamos recorrer."
Segundo ele, o argumento da defesa é que a prisão é ilegal e injusta. "Ilegal porque foi determinada por juízo incompetente. Injusta porque se baseou em provas obtidas ilicitamente. Fizeram gravações de conversas entre cliente e advogado."
Marcelo disse ainda que os rumores de que Valério já sabia da ordem de prisão antes mesmo de ser detido reforçam que ele não fugirá.
Outros pedidos
Além de Valério, também pediram extensão do habeas corpus concedido a outros três presos o policial federal aposentado Paulo Endo e o sócio de Valério, Rogério Tolentino.
Tanto Valério quanto Tolentino também são réus no inquérito que apura o suposto mensalão. Valério ficou famoso depois de ser acusado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o operador do esquema.
Após TRF manter prisão, Marcos Valério vai ao STF pedir liberdade
O empresário Marcos Valério de Souza entrou com habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a extensão da liberdade concedida a outros três presos na Operação Avalanche, da Polícia Federal. A operação investiga Valério pela suposta "encomenda" de um inquérito policial falso para prejudicar dois fiscais da Fazenda paulista e beneficiar a cervejaria de um amigo seu.
O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, concedeu ontem três habeas corpus em favor do advogado Ildeu da Cunha Pereira Sobrinho e dos policiais federais Antônio Vieira Silva Hadano e Fábio Tadeu dos Santos Gatto. Todos eles foram presos em outubro de 2008 pela PF durante a Operação Avalanche.
O pedido ao STF ocorre no mesmo dia em que a Primeira Turma do TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região negar o pedido de liberdade feito por Valério.
O advogado Marcelo Leonardo, que defende Valério, disse que vai recorrer agora ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF. "Antes, não podíamos recorrer aos tribunais superiores porque não havia decisão do TRF. Agora que tem, vamos recorrer."
Segundo ele, o argumento da defesa é que a prisão é ilegal e injusta. "Ilegal porque foi determinada por juízo incompetente. Injusta porque se baseou em provas obtidas ilicitamente. Fizeram gravações de conversas entre cliente e advogado."
Marcelo disse ainda que os rumores de que Valério já sabia da ordem de prisão antes mesmo de ser detido reforçam que ele não fugirá.
Outros pedidos
Além de Valério, também pediram extensão do habeas corpus concedido a outros três presos o policial federal aposentado Paulo Endo e o sócio de Valério, Rogério Tolentino.
Tanto Valério quanto Tolentino também são réus no inquérito que apura o suposto mensalão. Valério ficou famoso depois de ser acusado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o operador do esquema.
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