JUDEUS DO MUNDO TODO, UNI-VOS!
Não se pode confundir os judeus com o Estado de Israel. Seria um equívoco tão grande quanto misturar todos os árabes com a Al Qaeda. Judeus e árabes deram grandes contribuições à humanidade, e entre os primeiros, tema deste artigo, bastaria lembrar de Einstein, Freud e Marx, três nomes inigualáveis.
Mas nesse momento, todos os judeus entraram na berlinda, e é preciso que os progressistas e pacifistas se distinguam e expressem com clareza sua condenação à política violenta de Israel, que inviabiliza a cada ataque à Faixa de Gaza a possibilidade de uma solução para o conflito do Oriente Médio.
Não se discute que Israel tem o direito de defender o seu território e que o Hamas está errado em lançar foguetes desde Gaza. Mas os erráticos foguetes do Hamas não justificam o tamanho da represália de Israel e a morte em série de crianças e civis inocentes. A Inglaterra também se sentia ameaçada quando o IRA explodia pubs em Londres, matando inocentes, mas jamais bombardeou Belfast. Não seria inteligente e só estimularia mais atos terroristas.
Essa desproporção, para dizer o mínimo, precisa ser condenada pelos judeus progressistas em todo o mundo. Muitos judeus têm também uma histórica trajetória de esquerda que precisa se manifestar nesse momento. Aqui no Brasil, foram importantes militantes comunistas e sempre lutaram pelas liberdades em instituições respeitáveis como a Associação Scholem Aleichem, de voz ativa em períodos conturbados da nossa história.
Uma manifestação dos judeus progressistas mostraria que o estado de Israel, com sua configuração belicista, não os representa. Que esse tipo de política contraria as origens do próprio estado judeu e precisa ser extirpada. Que judeus e palestinos têm o direito de conviver em paz, cada um com seu território e Estado independente, como determina resolução da ONU.
Essa tomada de posição se faz necessária, inclusive, para fortalecer a ONU e todos os fóruns multilaterais contra o radicalismo de Israel e dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança da ONU tenta pedir um cessar-fogo, a medida mais suave que poderia tomar, mas os Estados Unidos barram a decisão. EUA e Israel são unha e carne nas Nações Unidas. Israel é o único país que ainda vota contra a condenação ao embargo norte-americano a Cuba, além dos próprios Estados Unidos, naturalmente.
A comunidade internacional precisa fazer valer os seus direitos. Seja exigindo o fim do bloqueio a Cuba, seja condenando o massacre de Israel em Gaza. E o papel dos judeus é particularmente importante no segundo tema para que não sejam injustamente condenados junto com a política de Israel.
Não se pode confundir os judeus com o Estado de Israel. Seria um equívoco tão grande quanto misturar todos os árabes com a Al Qaeda. Judeus e árabes deram grandes contribuições à humanidade, e entre os primeiros, tema deste artigo, bastaria lembrar de Einstein, Freud e Marx, três nomes inigualáveis.
Mas nesse momento, todos os judeus entraram na berlinda, e é preciso que os progressistas e pacifistas se distinguam e expressem com clareza sua condenação à política violenta de Israel, que inviabiliza a cada ataque à Faixa de Gaza a possibilidade de uma solução para o conflito do Oriente Médio.
Não se discute que Israel tem o direito de defender o seu território e que o Hamas está errado em lançar foguetes desde Gaza. Mas os erráticos foguetes do Hamas não justificam o tamanho da represália de Israel e a morte em série de crianças e civis inocentes. A Inglaterra também se sentia ameaçada quando o IRA explodia pubs em Londres, matando inocentes, mas jamais bombardeou Belfast. Não seria inteligente e só estimularia mais atos terroristas.
Essa desproporção, para dizer o mínimo, precisa ser condenada pelos judeus progressistas em todo o mundo. Muitos judeus têm também uma histórica trajetória de esquerda que precisa se manifestar nesse momento. Aqui no Brasil, foram importantes militantes comunistas e sempre lutaram pelas liberdades em instituições respeitáveis como a Associação Scholem Aleichem, de voz ativa em períodos conturbados da nossa história.
Uma manifestação dos judeus progressistas mostraria que o estado de Israel, com sua configuração belicista, não os representa. Que esse tipo de política contraria as origens do próprio estado judeu e precisa ser extirpada. Que judeus e palestinos têm o direito de conviver em paz, cada um com seu território e Estado independente, como determina resolução da ONU.
Essa tomada de posição se faz necessária, inclusive, para fortalecer a ONU e todos os fóruns multilaterais contra o radicalismo de Israel e dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança da ONU tenta pedir um cessar-fogo, a medida mais suave que poderia tomar, mas os Estados Unidos barram a decisão. EUA e Israel são unha e carne nas Nações Unidas. Israel é o único país que ainda vota contra a condenação ao embargo norte-americano a Cuba, além dos próprios Estados Unidos, naturalmente.
A comunidade internacional precisa fazer valer os seus direitos. Seja exigindo o fim do bloqueio a Cuba, seja condenando o massacre de Israel em Gaza. E o papel dos judeus é particularmente importante no segundo tema para que não sejam injustamente condenados junto com a política de Israel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário