terça-feira, 20 de janeiro de 2009

PF desconhece suposto atentado contra Protógenes




A Assessoria de Imprensa da Polícia Federal (PF) no Rio informou no início da tarde de ontem que não havia confirmação de registro do "possível atentado" que o delegado federal Protógenes Queiroz alega ter sofrido na quinta-feira, segundo relato publicado em seu blog no sábado. A informação, porém, ainda seria checada, segundo assessores.

A reportagem voltou a falar com funcionários da Superintendência Regional da PF, mas não obteve resposta até o início da noite. Já a assessoria do diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, informou no fim da tarde que "em Brasília não chegou nada" de oficial sobre o suposto atentado.

No blog, Protógenes afirma que foi "vítima de um possível atentado quando dirigia um automóvel deslocando-se do Jardim Botânico (bairro na zona sul do Rio) à cidade de Niterói" "Ato contínuo, ainda no Jardim Botânico o radiador de água quente explodiu causando uma nuvem de fumaça muito grande e explosão do painel do veículo.

Resultado: (o delegado) sofreu queimaduras de primeiro grau nos pés e lesões pelo corpo." Após o relato e uma mensagem do professor e babalaô Agenor Miranda Rocha, o Pai Agenor, o blog traz uma "recomendação aos incautos": "Não pratiquem nada contra Protógenes, não adianta os indivíduos do mal virem contra um cidadão de bem, vão ter que praticar atentados em mais de duzentos milhões de brasileiros indignados, e façam bem feito, para não ocorrer da forma como aconteceu com ele no dia 15 de Janeiro do corrente ano."

De acordo com a Secretaria de Segurança do Rio, o delegado dispensou investigação da Polícia Civil. A secretaria informou que na tarde de quinta-feira policiais que passavam pelo local onde o carro de Protógenes estava parado, com o capô levantado, pararam para oferecer ajuda. Ele então se apresentou e disse que havia sido vítima de um atentado, mas recusou a oferta.

Segundo a secretaria, Protógenes afirmou que possivelmente um tiro havia atingido o radiador do carro - ele não quis registrar queixa na delegacia local, nem levar o carro para perícia na Polícia Civil.

O delegado informou na ocasião que já havia pedido apoio à Polícia Federal, e que preferia fazer o registro de ocorrência na PF. A viatura ficou no local até a chegada de uma equipe da PF, informou a secretaria. Protógenes disse aos policiais que se houvesse necessidade pediria ajuda ao Estado na investigação.

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