Do BLOG "O HERMENAUTA"
Bom, na última Piauí o Mário Sergio Conti entrevistou Lula sobre a…imprensa.
Uma das coisas que o Conti fez foi perguntar ao presidente o que achava de alguns jornalistas. Eis as perguntas e as respostas:
“Pedi ao presidente que desse sua opinião sobre alguns jornalistas brasileiros. A cada nome, ele disse umas poucas frases.
Elio Gaspari, colunista da Folha e de O Globo: “Tenho um profundo respeito pelo Elio Gaspari. É um dos grandes jornalistas brasileiros, independente de eu concordar ou não com ele.”
Merval Pereira, colunista de O Globo e da GloboNews: “Acho o Merval, às vezes, um jornalista com um pensamento só: o pensamento contra o governo.”
Clóvis Rossi, repórter e colunista da Folha: “Sou muito amigo do Clóvis Rossi.”
Ali Kamel, editor-executivo da Central Globo de Jornalismo e colunista de O Globo: “O Ali já fez artigos me defendendo do preconceito. Mas tenho profundo ressentimento da cobertura da Globo na campanha de 2006. Não expresso esse ressentimento no meu comportamento, nas minhas atitudes, na minha relação com a imprensa e muito menos com a Globo. É uma coisa que está comigo.”
(Na véspera do primeiro turno, o Jornal Nacional exibiu imagens de montes de dinheiro apreendidos pela Polícia Federal, com petistas que tentavam comprar um dossiê falso contra José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo*. No governo e no PT, atribuiu-se a necessidade do segundo turno a essa reportagem.)
Janio de Freitas, colunista da Folha: “Sou um admirador do Janio de Freitas mesmo quando ele fala mal do governo.”
Diogo Mainardi, colunista de Veja e do programa Manhattan Connection, da GNT: “Confesso que não leio.”
Luis Nassif, blogueiro: “Gosto muito do Nassif, é um dos grandes analistas econômicos do país.”
Paulo Henrique Amorim, apresentador do Domingo Espetacular, da Rede Record, e blogueiro: “Sempre tive admiração pelo Paulo Henrique Amorim, desde o tempo em que ele era analista da Globo. Acho que, quando foi trabalhar na Bandeirantes, enveredou por um caminho errado, assessorado por um jornalista que não trabalha mais com ele, que cometeu erros crônicos. Mesmo quando ele critica, você percebe que tem fundamento. Isso é o importante: não quero que as pessoas falem bem de mim. Tenho 63 anos e nunca um jornalista ouviu da minha boca um pedido para que fizesse uma matéria favorável. Gostaria que ele noticiasse apenas o fato como ele é. E depois, se quiser fazer análise pessoal, que faça. Mas sou defensor de que o fato seja a razão de ser da imprensa.”
(...)
***
Nem uma palavra sobre Reinaldo Azevedo. Será que o Conti se esqueceu de citar o sacripanta? Afinal, também faltou gente muito mais importante que o Reinaldo, como o Larry Rother e o Sergio Leo.
Não creio, dado este trecho da matéria:
“(…) Nos dias de folga, o presidente pesca, joga cartas, conversa com os filhos e amigos - desde que não sejam políticos nem estejam no governo.
“Saio pouquíssimo”, disse. “Esse ano, só fui às festas de aniversário do Pão de Açúcar e da Andrade Gutierrez.” Perguntei se era amigo dos donos das empresas. “Não, fui porque completavam 60 anos, o que no Brasil é importante”. E por que então não foi ao aniversário de 40 anos de Veja? “Porque me dou ao respeito”, respondeu. “Aprendi que se alguém me xinga durante anos, não devo ir à sua casa.” (No site da revista, o presidente é chamado mais de 6 800 vezes de “apedeuta”, sinônimo de “ignorante” e “sem educação”.)” [grifo meu]
Hummm…o Google mostra que:
“Apedeuta” aparece 8.050 vezes na página da Veja.
“Apedeuta” aparece 8.020 vezes no blog de Reinaldo.
Acho que o Conti deixou o Reinaldo na geladeira…
***
Aliás, Reinaldão ainda não deu um pio sobre a entrevista acusou o golpe.
Bom, na última Piauí o Mário Sergio Conti entrevistou Lula sobre a…imprensa.
Uma das coisas que o Conti fez foi perguntar ao presidente o que achava de alguns jornalistas. Eis as perguntas e as respostas:
“Pedi ao presidente que desse sua opinião sobre alguns jornalistas brasileiros. A cada nome, ele disse umas poucas frases.
Elio Gaspari, colunista da Folha e de O Globo: “Tenho um profundo respeito pelo Elio Gaspari. É um dos grandes jornalistas brasileiros, independente de eu concordar ou não com ele.”
Merval Pereira, colunista de O Globo e da GloboNews: “Acho o Merval, às vezes, um jornalista com um pensamento só: o pensamento contra o governo.”
Clóvis Rossi, repórter e colunista da Folha: “Sou muito amigo do Clóvis Rossi.”
Ali Kamel, editor-executivo da Central Globo de Jornalismo e colunista de O Globo: “O Ali já fez artigos me defendendo do preconceito. Mas tenho profundo ressentimento da cobertura da Globo na campanha de 2006. Não expresso esse ressentimento no meu comportamento, nas minhas atitudes, na minha relação com a imprensa e muito menos com a Globo. É uma coisa que está comigo.”
(Na véspera do primeiro turno, o Jornal Nacional exibiu imagens de montes de dinheiro apreendidos pela Polícia Federal, com petistas que tentavam comprar um dossiê falso contra José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo*. No governo e no PT, atribuiu-se a necessidade do segundo turno a essa reportagem.)
Janio de Freitas, colunista da Folha: “Sou um admirador do Janio de Freitas mesmo quando ele fala mal do governo.”
Diogo Mainardi, colunista de Veja e do programa Manhattan Connection, da GNT: “Confesso que não leio.”
Luis Nassif, blogueiro: “Gosto muito do Nassif, é um dos grandes analistas econômicos do país.”
Paulo Henrique Amorim, apresentador do Domingo Espetacular, da Rede Record, e blogueiro: “Sempre tive admiração pelo Paulo Henrique Amorim, desde o tempo em que ele era analista da Globo. Acho que, quando foi trabalhar na Bandeirantes, enveredou por um caminho errado, assessorado por um jornalista que não trabalha mais com ele, que cometeu erros crônicos. Mesmo quando ele critica, você percebe que tem fundamento. Isso é o importante: não quero que as pessoas falem bem de mim. Tenho 63 anos e nunca um jornalista ouviu da minha boca um pedido para que fizesse uma matéria favorável. Gostaria que ele noticiasse apenas o fato como ele é. E depois, se quiser fazer análise pessoal, que faça. Mas sou defensor de que o fato seja a razão de ser da imprensa.”
(...)
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Nem uma palavra sobre Reinaldo Azevedo. Será que o Conti se esqueceu de citar o sacripanta? Afinal, também faltou gente muito mais importante que o Reinaldo, como o Larry Rother e o Sergio Leo.
Não creio, dado este trecho da matéria:
“(…) Nos dias de folga, o presidente pesca, joga cartas, conversa com os filhos e amigos - desde que não sejam políticos nem estejam no governo.
“Saio pouquíssimo”, disse. “Esse ano, só fui às festas de aniversário do Pão de Açúcar e da Andrade Gutierrez.” Perguntei se era amigo dos donos das empresas. “Não, fui porque completavam 60 anos, o que no Brasil é importante”. E por que então não foi ao aniversário de 40 anos de Veja? “Porque me dou ao respeito”, respondeu. “Aprendi que se alguém me xinga durante anos, não devo ir à sua casa.” (No site da revista, o presidente é chamado mais de 6 800 vezes de “apedeuta”, sinônimo de “ignorante” e “sem educação”.)” [grifo meu]
Hummm…o Google mostra que:
“Apedeuta” aparece 8.050 vezes na página da Veja.
“Apedeuta” aparece 8.020 vezes no blog de Reinaldo.
Acho que o Conti deixou o Reinaldo na geladeira…
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Aliás, Reinaldão ainda não deu um pio sobre a entrevista acusou o golpe.
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