Saída para evitar desemprego na Vale é a sua reestatização
ANTONIO NETO*
Muito engraçadinho o presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli.
Administrando uma empresa usurpada do Estado, do povo brasileiro, controlando criminosamente nossas riquezas minerais, recebendo bilhões de dinheiro público, dos trabalhadores, via BNDES, entre outras coisas, tem a audácia de propor ao presidente Lula o fim dos direitos trabalhistas para enfrentar a crise.
Certamente a educação do presidente Lula não o permitiu tirar este elemento na base do pontapé do Palácio do Planalto. Se não fosse o protocolo, creio que isso seria aceitável.
Antes de ser absurda, essa proposta é um acinte, uma barbaridade, uma indecência.
Não existe nenhum motivo para a Vale do Rio Doce demitir um único trabalhador. Ela está recebendo bilhões de dinheiro do FAT, tem mais de 15 bilhões em caixa.
O problema é que a Vale é um monopólio em mãos da iniciativa privada, controla a exploração do minério brasileiro e joga conforme seus interesses. Aumenta o preço descaradamente para expropriar não só o país, mas também os outros países que compraram ferro do Brasil, sobretudo a China.
Volto a afirmar: é necessário reestatizar a Vale. Não só pela sua importância estratégica, mas também devido aos crimes e subornos que ocorreram no processo de privatização levado a cabo por Fernando Henrique.
*Presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)
ANTONIO NETO*
Muito engraçadinho o presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli.
Administrando uma empresa usurpada do Estado, do povo brasileiro, controlando criminosamente nossas riquezas minerais, recebendo bilhões de dinheiro público, dos trabalhadores, via BNDES, entre outras coisas, tem a audácia de propor ao presidente Lula o fim dos direitos trabalhistas para enfrentar a crise.
Certamente a educação do presidente Lula não o permitiu tirar este elemento na base do pontapé do Palácio do Planalto. Se não fosse o protocolo, creio que isso seria aceitável.
Antes de ser absurda, essa proposta é um acinte, uma barbaridade, uma indecência.
Não existe nenhum motivo para a Vale do Rio Doce demitir um único trabalhador. Ela está recebendo bilhões de dinheiro do FAT, tem mais de 15 bilhões em caixa.
O problema é que a Vale é um monopólio em mãos da iniciativa privada, controla a exploração do minério brasileiro e joga conforme seus interesses. Aumenta o preço descaradamente para expropriar não só o país, mas também os outros países que compraram ferro do Brasil, sobretudo a China.
Volto a afirmar: é necessário reestatizar a Vale. Não só pela sua importância estratégica, mas também devido aos crimes e subornos que ocorreram no processo de privatização levado a cabo por Fernando Henrique.
*Presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)
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