O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), afirmou hoje (18) que o erro da delegada <materia.2009-03-18.9548793761/view> Rosana da Silva Vani pode comprometer a punição dos suspeitos de abusar sexualmente de crianças em Catanduva (SP). A delegada avisou ao advogado defesa que faria uma diligência na casa de um dos suspeitos. Quando chegou ao local, a equipe da Polícia Civil não encontrou a CPU do computador que conteria vídeos e fotos de pedofilia.
"Uma série de provas foram destruídas. Muita gente não vai ser punida", disse Malta, em entrevista coletiva concedida após o depoimento da delegada na audiência pública da CPI realizada na cidade. "Este era o presente que eles queriam."
Malta comentou também a série de críticas <materia.2009-03-18.6522122272/view> feitas por pais de supostas vítimas de abuso ao trabalho da Polícia Civil e de outros órgãos, como o Conselho Tutelar e o Ministério Público, no caso. "Tem muito erro no processo todo. No mínimo, houve omissão, houve abandono dessas famílias vitimadas", disse ele, ressaltando que as famílias são todas de baixa renda.
O senador afirmou ainda que a CPI está procurando apurar os fatos e reunir provas. A Polícia Federal também investiga o caso e as investigações da Polícia Civil foram transferidas para outra delegacia.
Malta também não descartou a possibilidade de a CPI enviar um pedido à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para que sejam tomadas providências quanto aos erros da delegada
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