quarta-feira, 17 de junho de 2009

O crescimento das intenções de votos em favor da candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff,



registrado nas últimas pesquisas

, começa a tirar o sono da oposição, como mostra reportagem de Adriana Vasconcelos publicada na edição deste domingo do GLOBO. Primeiro, porque o PSDB não conseguiu fechar consenso entre seus dois pré-candidatos, o mineiro Aécio Neves e o paulista José Serra. Segundo, porque já percebeu que a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é transformar a próxima disputa presidencial numa espécie de plebiscito sobre seu governo, estimulando os quase 80% dos brasileiros que aprovam sua gestão a votarem em Dilma.


A despeito da pressão do DEM e do PPS para que os tucanos antecipem logo a escolha de seu candidato à sucessão de Lula, o PSDB dificilmente conseguirá ter uma definição antes do fim do ano. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, já comunicou à direção do partido que pretende insistir em sua pré-campanha pelo menos até outubro, quando promete fazer uma avaliação sobre a viabilidade de seu nome. Caso considere que tem alguma chance, insistirá na realização de prévias.

Mesmo liderando com folga pesquisas sobre a sucessão presidencial de 2010, o governador José Serra resiste a assumir sua candidatura e mais ainda à hipótese de ter de se submeter a uma disputa interna no partido para garantir a vaga de candidato. Ele tem evitado participar dos seminários promovidos pelo partido para discutir a plataforma de governo que pretende apresentar ao país em 2010.

Além disso, diferentemente do que imaginavam os oposicionistas, o câncer linfático enfrentado pela ministra Dilma, em vez de abalar, teria ajudado a consolidar sua candidatura, até porque colocou seu nome no noticiário nacional e de forma mais humana.


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