quinta-feira, 9 de julho de 2009

Deputado Fernando Ferro (PT-PE) defende Petrobras e rebate críticas da mídia contra sindicalistas

O Petista criticou nesta terça-feira (7) reportagem publicada no fim de semana pelo jornal O Globo sobre uma suposta "república sindicalista na Petrobras". O deputado estranhou a visão preconceituosa do jornal por colocar a condição de sindicalista como um impeditivo para ocupar cargos de direção.

Ferro lembrou que os brasileiros têm orgulho do trabalho que a direção da Petrobras vem realizando no governo Lula, que a colocou no topo das empresas petrolíferas globais. Com a nova direção, a empresa foi alçada a um "dos mais altos patamares de crescimento, de desenvolvimento, de pesquisa, de prospecção de petróleo", num processo que culminou com a descoberta do pré-Sal. " A Petrobras é um patrimônio do Brasil, é motivo de orgulho para todos os brasileiros."

Ferro lembrou que o jornal, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), em nenhum momento criticou a direção da Petrobras por ser ocupada, em certo período, não por um sindicalista, mas por Francisco Gross, um "funcionário do Banco (norte-americano) Morgan Stanley. Quer dizer, podem ser dirigentes da Petrobras grandes empresários, colarinhos-brancos, testas de ferro de multinacionais ou de bancos internacionais, mas criticam pessoas que se originaram da luta sindical".

Ferro lembrou que a atual direção da Petrobras levou a estatal a resultados infinitamente superiores ao período da gestão tucana. "Estranho esses jornalistas, que, com a cabeça no mercado, deveriam estar valorizando os trabalhadores dos que participam do governo" ou realizam uma boa gestão da empresa. " Não aceitamos essa crítica preconceituosa contra os sindicalistas, formados no movimento sindical e, hoje, gestores de primeira linha da nossa grande Petrobras. Isso é uma conquista da democracia deste país".

O parlamentar também criticou os autores da reportagem por desconhecerem que o próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, era sindicalista. "O que há de estranho em haver sindicalista na Petrobras? Nós somos de um partido que surgiu de movimento sindical. Muitos dos que estão hoje no Governo começaram a sua vida política na luta sindical, na luta social, na luta comunitária".

Na análise de Fernando Ferro, os autores da reportagem devem achar que sindicalista é para ficar "a vida toda" em sindicato, o que configura uma "visão preconceituosa da política", segundo a qual os os trabalhadores jamais participariam do comando do país. "Na verdade, eles não aceitarão nunca a Presidência sob a direção do presidente Lula, porque para eles Lula é um sindicalista e deveria continuar eternamente na direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Não aceitam que o Presidente Lula faça o melhor governo da história deste país."

O petista observou que na época do governo demotucano de FHC tentou-se a privatização total da Petrobras, além do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do setor elétrico. Porém, observou Ferro, a mídia escamoteou esses movimentos, já que os dirigentes dessas estatais na ocasião eram "gestores do mercado, figuras de colarinho branco, a tropa das multinacionais".

Ele lembrou que boa parte dos gestores privatistas do período FHC estão hoje prestando serviço a empresas privadas.


Mais informações sobre o caso podem ser obtidas no blog http://www.blogspetrobras.com.br/fatosedados/

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