Por José Celso Martinez Corrêa*, no Terra Magazine
Criacionista, admite que Darwin deva ser ensinado nas classes mas juntamente com a Bíblia; contra o aborto e contra as pesquisas com células-tronco e em religião não acredita na biodiversidade dos deuses, é monoteísta, evangélica!, causadora junto com outros monoteísmos de tanta guerra e terrorismo no mundo. Religiões que partem da ideia estúpida de que há somente uma verdade, a sua.
Se é para se ensinar a mitologia cristã da origem do homem na Bíblia vamos também fazer os alunos conhecerem os mitos e ritos indígenas, africanos, budistas, da arcaica e riquíssima Grécia, que narram a origem do homem. Como uma ecologista do Amazonas não pode ter percebido a riqueza imensa das religiões de origem Tupy!!!?
Quanto ao aborto, as brasileiras e também os brasileiros tem que ser os donos de seu próprio corpo. O Estado não tem que se meter. Isto é nazismo.
Nós precisamos nos desenvolver nesta maravilha que são as pesquisas sobre as células-tronco. É sintoma de maior atraso, que pensei ser defendido somente por idiotas como Bush, e caí de quatro quando uma defensora da vida declara esta posição.
Vi no Jornal do Brasil, em uma pesquisa, que se Lula fosse candidato teria a a maior votação, em 1º lugar, líder absoluto com 21,9% de votos e Serra em 2º lugar com apenas 7%.
Está claro que o povo de que faço parte quer a continuação deste governo que trouxe ascensão social da base da pirâmide, abriu-se para todo o mundo inaugurando uma política internacional de solidariedade e Lula tornou-se, por isso, como declarou o presidente Obama, o político mais popular do mundo, que fez criar-se um Ministério da Cultura com o divino Gil e o maravilhoso consolidador, o ecologista Juca Ferreira.
A Polícia Federal, pelos poderes humanos como o do policial Protógenes, apesar de todos os panos quentes dos que não tem o espírito da res-pública, da coisa comum, tem conseguido trazer à tona toda a corrupção. A liberdade de manifestação no Brasil é completa, apesar de juízes como o que proibiu o jornal Estadão, darem os toques que indiciam a ditadura que paira ainda das oligarquias familiares no Brasil e que Lula tem sabido até usar para poder governar.
Se no Peru, na Venezuela, por razões democráticas diferentes, fazem-se plebiscitos para que governos que estão dando certo para a maioria permaneçam, por que não iniciarmos um movimento por um plebiscito para que Lula, atendendo à voz da democracia VIVA não formol-lizada, triunfe?
Amor Ordem e Progresso.
* José Celso Martinez Corrêa é presidente da Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona. Artigo também publicado no site do Teatro Oficina
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