O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que a política econômica adotada por FHC não será exemplo a ser lembrado durante a campanha do PSDB à Presidência, em 2010. Defensor do nome de José Serra, ele disse que o tucano é mais esquerda que Lula
O presidente nacional do PPS e um dos principais opositores do governo Lula, Roberto Freire, disse no programa Coletiva da TV O POVO que foi ao ar ontem, que a campanha do PSDB à Presidência da República deverá renegar o modelo econômico adotado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
FHC governou o Brasil entre 1995 e 2002 com base em uma linha neoliberal, marcada por privatizações e redução da interferência do Estado na economia.
Já prevendo comparações que podem vir à tona nas próximas eleições, entre a chamada ``Era FHC`` e a gestão de Lula, Freire defendeu que ``a política econômica de Fernando Henrique não é a do PSDB. Não vamos associar isso ao programa de José Serra, por favor!``, insistiu, em referência à pré-candidatura do governador de São Paulo ao Palácio do Planalto.
Sem esconder sua preferência por Serra, ele sequer citou o nome do governador de Minas Gerais e outra opção tucana para a disputa, Aécio Neves, Freire avaliou que é em Lula que se deve colar a imagem de ``monetarista``.
O presidente do PPS acusou o petista de ter dado continuidade ao modelo que faz ``banqueiro rir à toa``, classificando como ``inadmissível que o Brasil tenha uma das maiores taxas de juros do mundo``hoje, a taxa de referência é cotada em 8,75%.
Mas, se por um lado, Freire teceu duras críticas a FHC, por outro, era só elogios à postura administrativa de Serra. O ex-senador chegou a dizer que o tucano é ``mais esquerdista`` que o próprio Lula e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), o nome prefeito pelo Palácio do Planalto.
``Eu disse em 2002 e hoje repetiria com ainda mais força: o candidato apoiado pelas esquerdas era Lula. Mas o candidato da esquerda sempre foi Serra``a quem ele classificou como ``desenvolvimentista`` e ``dissidente`` político.
Serra foi ministro do Planejamento e Orçamento do Governo FHC e ficou dois anos (1995 e 1996) à frente de uma das pastas diretamente ligadas à gestão econômica do Governo.
Ceará
Ao longo da entrevista, Roberto Freire também traçou um perfil da pré-disputa pelo Executivo estadual, ao lembrar que, nos últimos dias, o cenário que antes parecia estático e de pouca competitividade agora ganhou novo ritmo.
Ele ressaltou que o PPS local apoiará a candidatura do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR) ao Governo do Estado. Entretanto, lançou um ultimato: ao contrário do que vem cogitando, Pessoa precisará abraçar o candidato de oposição a Lula, no plano nacional.
O aviso de Roberto Freire veio 20 dias após o prefeito de Maracanaú ter sugerido à ministra Dilma, em Brasília, a formação de um palanque pró-PT no Ceará, protagonizado por ele próprio.
``Evidente que, assim, ele não vai ser competitivo. Num Ceará onde todos estão ao lado do Governo, ele vai ser só mais um, mas (com perfil de) patinho feio. Ele (Pessoa) seria muito ingênuo se imaginasse que o palanque que ele quer construir com o PPS vai ser prestigiado por Lula``, avaliou Freire.
FHC governou o Brasil entre 1995 e 2002 com base em uma linha neoliberal, marcada por privatizações e redução da interferência do Estado na economia.
Já prevendo comparações que podem vir à tona nas próximas eleições, entre a chamada ``Era FHC`` e a gestão de Lula, Freire defendeu que ``a política econômica de Fernando Henrique não é a do PSDB. Não vamos associar isso ao programa de José Serra, por favor!``, insistiu, em referência à pré-candidatura do governador de São Paulo ao Palácio do Planalto.
Sem esconder sua preferência por Serra, ele sequer citou o nome do governador de Minas Gerais e outra opção tucana para a disputa, Aécio Neves, Freire avaliou que é em Lula que se deve colar a imagem de ``monetarista``.
O presidente do PPS acusou o petista de ter dado continuidade ao modelo que faz ``banqueiro rir à toa``, classificando como ``inadmissível que o Brasil tenha uma das maiores taxas de juros do mundo``hoje, a taxa de referência é cotada em 8,75%.
Mas, se por um lado, Freire teceu duras críticas a FHC, por outro, era só elogios à postura administrativa de Serra. O ex-senador chegou a dizer que o tucano é ``mais esquerdista`` que o próprio Lula e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), o nome prefeito pelo Palácio do Planalto.
``Eu disse em 2002 e hoje repetiria com ainda mais força: o candidato apoiado pelas esquerdas era Lula. Mas o candidato da esquerda sempre foi Serra``a quem ele classificou como ``desenvolvimentista`` e ``dissidente`` político.
Serra foi ministro do Planejamento e Orçamento do Governo FHC e ficou dois anos (1995 e 1996) à frente de uma das pastas diretamente ligadas à gestão econômica do Governo.
Ceará
Ao longo da entrevista, Roberto Freire também traçou um perfil da pré-disputa pelo Executivo estadual, ao lembrar que, nos últimos dias, o cenário que antes parecia estático e de pouca competitividade agora ganhou novo ritmo.
Ele ressaltou que o PPS local apoiará a candidatura do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR) ao Governo do Estado. Entretanto, lançou um ultimato: ao contrário do que vem cogitando, Pessoa precisará abraçar o candidato de oposição a Lula, no plano nacional.
O aviso de Roberto Freire veio 20 dias após o prefeito de Maracanaú ter sugerido à ministra Dilma, em Brasília, a formação de um palanque pró-PT no Ceará, protagonizado por ele próprio.
``Evidente que, assim, ele não vai ser competitivo. Num Ceará onde todos estão ao lado do Governo, ele vai ser só mais um, mas (com perfil de) patinho feio. Ele (Pessoa) seria muito ingênuo se imaginasse que o palanque que ele quer construir com o PPS vai ser prestigiado por Lula``, avaliou Freire.
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