sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

LULA falou em TIRAR O POVO DA MERDA

Água e esgoto cobrem parte da Zona Leste de São Paulo - O Globo


JOSÉ SERRA, sem falar nada, PÕE SÃO PAULO NA MERDA!







SÃO PAULO - As águas que alagam bairros Zona Leste de São Paulo não são apenas do Rio Tietê. A Sabesp confirmou nesta quinta-feira que a enchente do rio

queimou o motor de uma estação elevatória de esgoto

na área, agravando o problema dos 10 mil moradores da região. Além da água, o esgoto se espalha pelas ruas e casas. Só depois que as águas baixarem é que a Sabesp poderá consertar o motor da estação.

Passados dois dias das chuvas que causaram oito mortes na Grande São Paulo

, parte da Zona Leste continua coberta por meio metro de água.

- A estação fica em um poço com três metros de profundidade, que está totalmente cheio e ainda sob mais meio metro de água que invadiu as ruas - disse Paulo Massato, diretor da área metropolitana da Sabesp.

- Só vamos poder consertar o equipamento quando as águas baixarem. De qualquer forma ele só age nos esgotos, e não tem o efeito de controle da cheia.


Segundo a Subprefeitura de São Miguel Paulista, as águas refluíram nas oito lagoas existentes na região, que normalmente desaguam no Tietê. Com o Tietê cheio, elas também transbordaram. Entre as ruas afetadas no Jardim Romano estão a André de Magalhães, a Duarte Martins, a Manoel Félix e as 3 e 4. Essas ruas são travessas da Capachós, que é uma das principais do lugar. A assessoria da subprefeitura diz que boa parte das casas afetadas foi erguida irregularmente no local, que é uma APA (Área de Proteção Ambiental).

Muitos moradores perderam todos os seus pertences. Gente que mora há 20 anos no local diz que nunca houve enchente ali. Desta vez, porém, a água do Tietê se espalhou com o esgoto e invadiu as casas, que permanecem alagadas. Em algumas residências, a água chega na cintura.




- Pagamos esgoto e ficamos dentro da lama, o esgoto vai para dentro da casa da gente - diz a comerciante Andrea Queiroz, indignada.

Além do alagamento, os moradores reclamam do mau cheiro. Francisco Severino, que mora 22 anos no bairro, teve de esvaziar a casa e diz que nunca viu coisa igual. A casa de dona Maria Soares Barros, que fica abaixo do nível da rua, está repleta de água e a cama que ela dormia ficou totalmente encoberta. Ela morava ali com três filhos e todos procuraram abrigos na casa de parentes.


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