sexta-feira, 26 de março de 2010

O que esperar de um Governo truculento, sem disposição para o diálogo? Serra faria o mesmo em nível federal, se fosse eleito Presidente da República

Covardia explícita

Manifestante foi socorrer professor pisoteado pela PM e leva tiro de bala de borracha pelas costas
Professor é pisoteado por PM

Professores e PM entram em confronto durante protesto; pelo menos 4 ficam feridos

Ana Okada
Em São Paulo

Professores e policiais militares entraram em confronto nas imediações do Palácio dos Bandeirantes, no fim da tarde desta sexta-feira (26). Segundo a PM, um grupo de manifestantes atirou rojões, pedras e paus contra o policiamento, que reagiu com bombas e balas de borracha. Pelo menos quatro manifestantes ficaram feridos.

Os professores da rede estadual de São Paulo estão em greve desde o dia 8 de março e decidiram manter a paralisação. Os manifestantes seguiram em passeata até o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona oeste da capital. No entanto, nas imediações da sede do governo, o protesto se deparou com um barreira de policiais fazendo a proteção da área.

Uma comissão de sindicalistas está na sede do governo do Estado e pretende negociar. Os docentes reivindicam, entre outros pontos, aumento salarial de 34,3%. A avenida Jorge João Saad foi fechada durante o protesto. O trânsito da avenida Giovanni Gronchi, no mesmo bairro, também foi desviado.

Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), ligado a CUT (Central Única dos Trabalhadores), há cerca de 20 mil manifestantes concentrados na praça Roberto Gomes Pedrosa. Já a tenente Alcione Nicanor, da base comunitária de segurança do Morumbi, do 16º batalhão, estimou que os presentes sejam aproximadamente 5.000.

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, integra a comissão que pretende dialogar com o governo. Além dela, estão representantes de outras instituições sindicais.

A próxima assembleia de docentes está marcada para o dia 31 de março.


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