A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT) lidera a corrida por uma vaga no Senado por São Paulo, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (1º). A candidata petista aparece com 43% das intenções de voto, em seguida aparecem Romeu Tuma (PTB), Orestes Quércia (PMDB), Netinho (PCdoB) e Soninha (PPS) com percentuais parecidos, embolando a disputa pela segunda vaga.
A primeira pesquisa de intenção de voto para senador
No levantamento, Marta aparece com 43% das intenções de voto. A seguir, com 25%, vem o senador Romeu Tuma (PTB), que pode concorrer à reeleição. Mas Tuma só será candidato se o PTB não se coligar majoritariamente com a aliança DEM-PMDB-PSDB, que já têm as duas vagas ao Senado ocupadas pelo ex-governador Orestes Quércia (PMDB) -- que aparece na pesquisa com 22% -- e por um nome do PSDB, que ainda não está definifo mas tende a ser do ex-secretário de Serra, Aloysio Nunes Ferreira.
Logo após Quércia, a pesquisa aponta o o vereador e cantor Netinho de Paula (PCdoB), com 19%. A ex-vereadora Soninha (PPS) vem em quinto lugar, com 18%.
Foram pesquisados também os nomes do vereador Gabriel Chalita (PSB), que tem 8% das intenções de voto, do chefe da Casa Civil do governo José Serra, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), com 6%, e de Ricardo Young (PV), presidente do Instituto Ethos, com 3%.
A eleição de outubro renovará duas das três vagas ao Senado. Hoje, além de Tuma, São Paulo é representado pelos petistas Aloizio Mercadante, que será candidato ao governo de São Paulo, e por Eduardo Suplicy, reeleito em 2006. O mandato é de oito anos.
O Datafolha ouviu 2.001 eleitores no Estado em 25 e 26 de março. Cada pessoa indicou dois nomes, já que o eleitor terá, em 3 de outubro, de votar em dois candidatos a senador. Por essa razão, a soma total dos percentuais ultrapassa 100%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O levantamento mostrou ainda que 33% dos pesquisados pretendem votar em branco ou nulo, enquanto 24% afirmaram não saber em quem votar. Este percentual, se as eleições fossem hoje, seria especialmente decisivo para a acirrada disputa pela segunda vaga.
Folha de S. Paulo
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