O pré-candidato ao governo de Minas pelo PT, o ex-prefeito Fernando Pimentel anunciou pelo twitter que o acordo entre PT e PMDB foi firmado em Minas Gerais. Pelo acordo, fica confirmado apoio do PT à candidatura do senador peemedebista e ex-ministro das Comunicações Hélio Costa ao governo de Minas Gerais, além do lançamento de Pimentel para uma vaga ao Senado.
"Amigos, agradeço a todos que me apoiaram na pré-campanha. Vamos anunciar a chapa Hélio governador, Pimentel senador. E Dilma presidente!!", disse o ex-prefeito de Belo Horizonte no serviço de microblogging. "Prevalece o acordo nacional PMDB-PT. Agora é unidade na campanha e energia pra ganhar em Minas e no Brasil. Vamos em frente!!!", publicou Pimentel na internet.
Lideranças dos dois partidos se reuniram hoje em Brasília para discutir o impasse que havia com o lançamento das candidaturas tanto de Costa quanto de Pimentel ao governo mineiro. Desde o domingo, os partidos que compõem a base do presidente Lula tem se reunido para tentar superar o impasse entre a parte do PT que insistia em lançar o ex-prefeito da capital ao governo do Estado.
Há ainda a possibilidade do ex-ministro Patrus Ananias (PT) ser o candidato a vice na chapa encabeçada por Costa. Mas não houve esta confirmação na reunião de hoje.
O acordo desfaz os rumores de que o PT nacional iria intervir no diretório estadual mineiro do partido. O presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, foi chamado a Brasília (DF) nesta segunda-feira para ter uma conversa com o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra.
Em declaração à imprensa, Hélio Costa disse acreditar que os petistas mineiros irão arregaçar mangas na campanha e garantiu que a decisão não foi tomada à revelia do diretório estadual. "O bom senso foi importante no processo de estudar as perspectivas entre os candidatos: quem é que pode unir mais a base e trazer mais apoios. Os dois partidos, PT e PMDB juntos, podem ganhar a eleição, mas separadamente, lamentavelmente, não haveria muitas condições de vitória", disse Costa.
Mas a primeira reação de Reginaldo Lopes à decisão foi dizer que se tratou de "um erro histórico". Apesar disso, ele garante que, se o diretório nacional do PT, em reunião marcada para sexta-feira, referendar o nome de Hélio Costa, vai orientar os petistas a acatarem a decisão. Nos bastidores, contudo, as informações são de que os militantes estão dispostos a cruzar os braços.
Para a deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), o acordo PT-PMDB é um passo importante para a consolidação da chapa estadual da base aliada. "A cada dia sua agonia. Superamos uma etapa, agora é completar a chapa majoritária incorporando o conjunto dos partidos que integram a base", disse a deputada.
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