O vice na chapa de Serra, deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), disse a jornalistas que o José Serra não irá promover comícios e que o processo de comunicação da campanha tucana busca se diferenciar e atingir o eleitor de diferentes maneiras, sem “shows”, como ele define os comícios de Dilma e Lula.
– Hoje em dia é diferente, aquela passeata dos 100 mil (ocorrida em 1968, contra a ditadura militar), talvez tivesse 10 mil hoje em dia. O próprio comício deles (PT) lá no Rio de Janeiro foi um fiasco. Disseram que iam 100 mil e só foram mil – critica o representante da extrema-direita. Apesar da chuva torrencial no dia do comício a que se referiu Índio da Costa, segundo dados da Polícia Militar do Estado do Rio, havia mais de 15 mil pessoas na Cinelândia.
Para o candidato a vice, a internet tem sido uma arma poderosa de convencimento da campanha tucana.
– Nossa tática é mostrar nossas propostas e que nós somos capazes de levar a eles o que eles precisam – acrescentou, em conversa com jornalistas.
A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), responsável por coordenar a agenda de eventos do tucano, no entanto, contradiz o candidato a vice de Serra. Ela afirma que os comícios não estão descartados, embora a campanha não tenha nenhum agendado até o momento.
– O fato de o Serra não fazer (comício) não quer dizer que não vá ter, mas não é prioridade. No estilo de ação dele, a preferência são para encontros diretos com a população, palestras e eventos fechados – rebate.
A agenda de Serra, segundo Marisa, é definida de acordo com os convites que o presidenciável recebe dos correligionários nos Estados. Na semana que vem ele vai à cidade portuária de Paranaguá (PR) ao lado do candidato tucano ao governo, Beto Richa, para falar de portos.
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