Aliados protestam contra prioridades do PSDB e abrem nova crise
A decisão da oposição de priorizar a disputa em São Paulo , Minas Gerais, Goiás e Paraná, na esteira da queda de José Serra (PSDB) nas pesquisas, gerou uma profusão de críticas de aliados que enfrentam eleições duras ou que embarcaram nelas para dar palanque ao tucano. A principal queixa é pela falta de recursos. Segundo tucanos, os protestos incomodam Serra, também contrariado ao saber de reunião desta quarta-feira entre Sérgio Guerra, Aécio Neves (MG) e o ex-presidente FHC.
A primeira remessa de material só chegou ao Norte e ao Nordeste no final de semana. A campanha tem um problema para administrar em Pernambuco, onde o PSDB abandonou Jarbas Vasconcelos (PMDB) — que entrou na disputa para ajudar Serra no estado natal de Lula. "Tive problemas com o PSDB. De 17 prefeitos, 14 apoiam o governador", disse Jarbas. "Aqui eles só têm criado dificuldade."
Vice de Raimundo Colombo (DEM) na chapa ao governo de Santa Catarina, Eduardo Moreira Pinho (PMDB) protestou no Twitter. "Estão provocando demais nossa paciência. Se Serra despencar também
Candidato a senador, Antero Paes de Barros (MT) afirma que é preciso ampliar o alvo — incluindo Rio e Bahia. "Para mim, a prioridade é o Espírito Santo", limitou-se a dizer Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), que concorre ao governo capixaba.
"O Pará é muito grande. Estamos levando o nome de Serra às cidades. Mas não podemos deixar material lá. Temos que levar material e trazer de volta", disse Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que tenta a reeleição ao Senado.
Líder na corrida pela reeleição
Folha de S.Paulo
Título: Onipresente
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