Sem a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) ao lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta quinta-feira (9) à noite duras críticas aos governos tucanos, em comício realizado em Ribeirão Preto , a 320 quilômetros de capital paulista. Lula relembrou as privatizações do governo FHC e acusou o PSDB de incompetência administrativa.
“Na verdade eles não gostam e não têm competência para governar porque a única coisa que eles aprenderam a fazer foi vender o que não era deles, que era o bem público produzido por este país”, disparou Lula. “Essa gente que era metida e sabida, que andava de nariz em pé, ficava todo dia de quatro diante do FMI.”
O presidente também condenou os extorsivos pedágios das rodovias paulistas concedidas pelos governos do PSDB. “Eles têm que explicar o pedágio daqui (Ribeirão Preto) para São Paulo:
“Com esse pedágio, dá para fazer estrada até com meio-fio de diamante”, ironizou. “O povo de São Paulo paga até o ar que respira. O marido pega a estrada, olha para o lado para falar com a mulher e já está pagando pedágio.”
Segundo o presidente, os tucanos privatizaram as estradas e a telefonia, auferindo lucros incalculáveis — mas onerando o povo. Por pouco não venderam também patrimônios públicos como a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Para Lula, uma derrota do candidato José Serra (PSDDB-SP) é a maior garantia de que essas empresas continuarão nas mãos do Estado e a serviço dos brasileiros.
Em todo discurso, Lula comparou os resultados de sua gestão aos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do PSDB
“Heroína”
Ao falar de Dilma — que acompanhou
A atividade reforçou a campanha de Aloizio Mercadante ao governo estadual. “São Paulo não pode ficar nas mãos dos tucanos a vida toda. O século 21 precisa de coisa melhor”, disse Lula. No berço político de Palocci, o deputado não discursou, mas foi aplaudido quando anunciado.
Também participaram do evento vice de Dilma, deputado Michel Temer (PMDB), os candidatos da coligação ao Senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB), além dos ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
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