Prezado Senhor,
Pe. Antônio Silva da Paixão
Subsecretário Adjunto Geral
subsecgeral@cnbb.org.br
Chegaram as minhas mãos o “folheto” da CNBB que foi distribuído nas igrejas da cidade, na missa do último domingo. Segundo pessoas de inteira confiança e que são “lá de dentro”, há uma enorme pilha para ser distribuída nos próximos dias.
Diante do fato, fica evidente a conotação política e parcial adotada pela CNBB favorecendo a candidatura de José Serra em detrimento da Candidatura Dilma Roussef.
A candidatura Serra assumiu de vez e irreversivelmente a feição de uma direita anacrônica, reacionária e intolerante. Cada vez mais, atrai o que há de pior na política nacional: fundamentalistas religiosos, membros da TFP e da Opus Dei e até mesmo nos ataques do submundo da internet indivíduos que pertenceram à juventude nazista e aos órgãos de repressão da ditadura.
Esse ato da igreja catolica enseja a promoção do atraso do progresso humano e como, por sua insistência no que resolvem chamar de moralidade, infligem sofrimento imerecido e desnecessário a todo tipo de gente. A igreja, com esse ato, baseia-se predominantemente no medo – medo do misterioso, medo da derrota e medo da morte. O medo é o pai da crueldade, e por isso não surpreende que a crueldade e a religião tenham caminhado de mãos dadas ao longo dos séculos. Devemos conquistar o mundo pela inteligência e não nos deixando escravizar pelo terror que vem de vivermos nele. Essa concepção da Igreja no tocante à política atual, é indigna de homens livres.
Por ocasião das inúmeras vezes em que padres pedófilos foram pegos em flagrantes diante do altar sagrado, não se viu nenhum panfleto nas portas de nossas casas.
O estado laico não está sendo defendido por nenhum dos que disputam eleitores para a Presidência em 31 de outubro. Dilma conta com meu voto, apesar vergar-se de forma temerária a cristãos reacionários de várias seitas. Ela representa um projeto de país melhor do que o do seu opositor. Uma vitória de Serra (deus nos livre! Bata na madeira 3 vezes! Vade retro!) afastaria ainda mais o Brasil da perspectiva socialista.
E a Igreja católica, depois disso, perdeu mais um devoto!
Pe. Antônio Silva da Paixão
Subsecretário Adjunto Geral
subsecgeral@cnbb.org.br
Chegaram as minhas mãos o “folheto” da CNBB que foi distribuído nas igrejas da cidade, na missa do último domingo. Segundo pessoas de inteira confiança e que são “lá de dentro”, há uma enorme pilha para ser distribuída nos próximos dias.
Diante do fato, fica evidente a conotação política e parcial adotada pela CNBB favorecendo a candidatura de José Serra em detrimento da Candidatura Dilma Roussef.
A candidatura Serra assumiu de vez e irreversivelmente a feição de uma direita anacrônica, reacionária e intolerante. Cada vez mais, atrai o que há de pior na política nacional: fundamentalistas religiosos, membros da TFP e da Opus Dei e até mesmo nos ataques do submundo da internet indivíduos que pertenceram à juventude nazista e aos órgãos de repressão da ditadura.
Esse ato da igreja catolica enseja a promoção do atraso do progresso humano e como, por sua insistência no que resolvem chamar de moralidade, infligem sofrimento imerecido e desnecessário a todo tipo de gente. A igreja, com esse ato, baseia-se predominantemente no medo – medo do misterioso, medo da derrota e medo da morte. O medo é o pai da crueldade, e por isso não surpreende que a crueldade e a religião tenham caminhado de mãos dadas ao longo dos séculos. Devemos conquistar o mundo pela inteligência e não nos deixando escravizar pelo terror que vem de vivermos nele. Essa concepção da Igreja no tocante à política atual, é indigna de homens livres.
Por ocasião das inúmeras vezes em que padres pedófilos foram pegos em flagrantes diante do altar sagrado, não se viu nenhum panfleto nas portas de nossas casas.
O estado laico não está sendo defendido por nenhum dos que disputam eleitores para a Presidência em 31 de outubro. Dilma conta com meu voto, apesar vergar-se de forma temerária a cristãos reacionários de várias seitas. Ela representa um projeto de país melhor do que o do seu opositor. Uma vitória de Serra (deus nos livre! Bata na madeira 3 vezes! Vade retro!) afastaria ainda mais o Brasil da perspectiva socialista.
E a Igreja católica, depois disso, perdeu mais um devoto!
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