quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Governo de São Paulo discrimina Professoras obesas

'Não é uma questão de aparência', diz Alckmin

Docentes foram barradas em exame médico por serem obesas, diz jornal.
Governador de SP diz que 'se houver erro ou injustiça, caso será corrigido'.



Alckim participa de evento em escola em SP

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira (2) que mulheres que dizem ter sido impedidas de assumir cargo de professoras por serem obesas poderão entrar com recurso.

O caso foi publicado no jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira. De acordo com a publicação, as professoras afirmam a contratação delas foi "vetada" após exame médico feito pelo Departamento de Perícias Médicas de São Paulo.

“O ingresso não é uma questão de aparência. O estatuto exige exames físicos. Os critérios são técnicos. A pessoa pode apresentar recurso e vai ser analisado. Se houver erro ou injustiça, será imediatamente corrigido”, afirmou o governador em evento para entrega simbólica de kits escolares em São Paulo.


A Secretaria de Gestão Pública, responsável pela perícia, disse, por meio de sua assessoria, que a obesidade mórbida pode ser considerada doença, e que as docentes podem entrar com recurso.


Em nota, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) manifestou indignação com o caso. Segundo a presidente Maria Izabel Azevedo Noronha, "denota preconceito e desrespeita direitos fundamentais da pessoa humana, bem como os direitos adquiridos por aqueles que participaram do concurso e nele foram aprovados".

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