sexta-feira, 15 de abril de 2011

Deputado do castelo ganha cargo em Minas e Anastasia minimiza

“O senador Aécio critica que o PT faz governo para a companheirada. E o Anastasia faz um acerto político para o projeto político do Aécio em 2014. Minas Gerais está pagando a conta de uma aventura aecista. Anatasia tem que desvencilhar-se deste fardo que o Aécio colocou nas costas dele, que cabe até castelo", ironizou o líder do bloco de oposição, "Minas sem Censura", deputado estadual Rogério Correia (PT). Aécio, ex-governador de Minas, não foi encontrado para comentar as declarações de Correia.

 

 

 

Edmar Moreira assumiu cargo de comando em empresa vinculada à Secretaria da Fazenda. Vereador cassado também foi contemplado

Denise Motta, iG Minas Gerais | 

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O governo de Antonio Anastasia (PSDB) indicou ao menos dois nomes controversos para assumir cargos de chefia em empresas e órgãos ligados ao Estado. O tucano deu espaço em sua gestão para o ex-deputado federal Edmar Moreira, que ganhou fama nacional após suspeitas de não ter declarado um castelo avaliado em R$ 25 milhões em São João Nepomuceno, a 300 quilômetros de Belo Horizonte. Moreira foi nomeado para o cargo de diretor executivo na empresa estatal Minas Gerais Participações (MGI), com salário mensal de R$ 11 mil.

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Edmar Moreira ganhou destaque por ser associado a castelo no interior de Minas

 

 

 

A MGI tem como objetivo participar na formação acionária de empresas em Minas. Destaca-se a participação dela na expansão da Helibras, fábrica de helicópteros em Itajubá, no Sul de Minas Gerais. Por meio da MGI, o governo de Minas detém 25% das ações da Helibras.

Indicado por seu partido, o PR, para compor os quadros de livre nomeação da MGI, o nome de Moreira passou por aprovação do conselho de administração da empresa, comandado por Leonardo Colombini.

Sobre a nomeação de Moreira, o governador Antonio Anastasia (PSDB) disse nesta quarta-feira (13) que "o procedimento foi cumprido de acordo com a legislação e o objetivo agora é continuar governando bem, com tranquilidade e serenidade".

 

Vereador cassado e com cargo

 

Em outro caso, o governo de Minas Gerais promete rever a nomeação do ex-vereador de Belo Horizonte Wellington Magalhães (PMN) para a vice-diretora-geral da Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais (Ademg). Pelo cargo, Magalhães recebe R$ 7 mil mensais dos cofres públicos. A cassação do mandato de vereador de Magalhães, por abuso de poder econômico nas eleições de 2008, foi confirmada na noite de ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .

 

A assessoria de imprensa do governo informou que “quando for publicada a decisão (de cassação do mandato de Magalhães), o setor jurídico do governo irá analisar o caso e irá cumprir fielmente a Constituição do Estado”. Questionado sobre a nomeação de Magalhães no mês passado, o governador disse que “o Tribunal Superior Eleitoral o absolveu” das acusações - o que acabou não se confirmando.

O ex-vereador foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) em 2010 por acusação do Ministério Público Estadual de ter financiado alimentação de pessoas carentes em uma casa de assistência social para conseguir votos, em 2008. Agora, a decisão foi confirmada pelo TSE.

 

Oposição

 

As nomeações polêmicas de Anastasia atiçaram a oposição na Assembleia e até o nome do senadorAécio Neves (PSDB-MG) foi envolvido nos casos.

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