quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Após nova assembleia, professores estaduais de Minas Gerais decidem manter greve

Após a realização de mais uma assembleia, os professores estaduais decidiram manter a greve. Durante a reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira (24), ficou decidido que a categoria continuará de braços cruzados por tempo indeterminado. A paralisação já dura 77 dias e, nessa terça-feira (23), o Governo de Minas anunciou que vai enviar um projeto de lei à ALMG com contrapropostas de aperfeiçoamento na política salarial dos profissionais da educação do Estado, que entrou em vigor em janeiro deste ano. Entre as medidas, está o reajuste de 5% na tabela de subsídio a partir de abril de 2012.

A Lei 18.975/2010 garante que os valores dos subsídios dos servidores da educação básica serão reajustados anualmente. Dessa forma, já fica assegurado aos servidores posicionados no subsídio mais 5% de reajuste a partir de abril de 2012. No entanto, para a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, a proposta não é suficiente, já que a categoria não está em greve pelo subsídio, mas pelo piso.

Também nesta quarta, o pagamento de piso nacional aos professores foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas a decisão cabe recurso.

Os professores lutam pela adoção do piso salarial nacional de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais.

A próxima reunião da categoria será realizada no dia 31 de agosto.

Depois da decisão de manter a greve, cerca de 5 mil professores seguiram em direção à Praça Sete, no centro da capital mineira. A categoria promete parar o trânsito em diversos pontos de Belo Horizonte.

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