terça-feira, 6 de setembro de 2011

Governo de Minas manda PM monitorar manifestação de professores em greve

Sind-UTE e deputado denunciam intimidação por parte da polícia


A PM de Minas Gerais, que a muito tempo deixou de ser uma instituição para o bem do povo,( depois que os TUCANOS aportaram por lá, em Minas) deixando de cumprir a mais elementares ações para o bem estar do cidadão, como por exemplo no TRÂNSITO, que virou terra de ninguém.

Em Minas não há blitz de trânsito, nem bafômetro, multa por andar sem cinto, parada em cima de passeios, nem nada. Tudo o que se vê é a PM com seus achaques aos comerciantes, donos de padaria, onde o lanche é totalmente de graça.

Torcedores se espancam em frente aos estádios, e a PM COM CARA DE PAISAGEM.

Militares não pagam passagem nos ônibus e ainda descem em qualquer ponto, atrasando os que pagam passagem, trabalhadores como eles.

Vai reclamar!!! E um brutamontes desses, sem a mínima educação ainda é bem capaz de te mandar calar a boca, para aprender a RESPEITAR AUTORIDADE(?)





Sind-Ute diz que há cerca de dez dias policiais monitoram sede do sindicato em Belo Horizonte


O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e o deputado estadual Rogério Correia (PT) denunciaram que policiais estariam intimidando a categoria por causa da paralisação, que teve início em junho. “Há uns dez dias eles ficam monitorando o sindicato a distância. Eles param o carro e seguem os carros de som e do sindicato. Acho até que meu celular está grampeado”, afirma a coordenadora do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

Nesta manhã, o deputado foi até a sede do sindicato no Bairro Floresta, na Região Leste de Belo Horizonte, e abordou o suposto policial, que estava parado próximo ao local. Ao ser perguntado porque estava próximo ao sindicato, o homem não quis falar sobre o assunto e tentou arrancar o carro. Como foi impedido, ele desceu do veículo e foi embora a pé.

De acordo com o deputado Rogério Correia (PT), a polícia foi acionada mas se negou a seguir para o local. “Nós ligamos duas vezes para a Polícia Militar pedindo uma viatura para identificar de quem é esse carro e os problemas que isso pode acarretar. Agora liguei direto para o comandante geral da Polícia Militar, o Coronel Renato, e ele disse que não iria enviar uma viatura pois eu estava querendo criar um fato político. A obrigação dele é vir aqui e verificar o que está acontecendo e de quem é esse carro”, informou o deputado.

Por meio de nota, a Polícia Militar ressaltou a filosofia usada pela corporação e se esquivou de negar ou confirmar a ação. Leia a nota na íntegra.

A propósito de denúncia do deputado estadual Rogério Correa e da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), sobre uma suposta intimidação às ações do Sindicato, temos a esclarecer que:

A Polícia Militar de Minas Gerais, que nos seus 236 anos de prestação de serviços à comunidade mineira tem dado provas de inequívoca vocação democrática, é uma instituição que zela pelos mais altos valores de cidadania.

Por isso, tem do povo mineiro o reconhecimento do seu trabalho em proteção da vida, das pessoas, das instituições, da garantia do direito de ir e vir e dos preceitos constitucionais, ao assegurar os mais importantes processos e direitos democráticos – a liberdade de associação e de expressão, em cuja base repousa uma sociedade justa, livre e organizada.

Ressaltamos que a Polícia Militar de Minas Gerais pauta seus atos pela transparência, não se prestando ao cerceamento de direitos ao realizar o seu trabalho de polícia ostensiva ou de inteligência aplicada à preservação da ordem pública e à segurança dos cidadãos.

Impasse

A greve dos professores já dura 91 dias, e deve se estender ainda mais. Os professores rejeitaram a proposta do estado de um piso salarial de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais. Eles insistem num piso de R$ 1.597. Quem pode mudar a realidade dos grevistas é o Ministério Público de Minas Gerais, que admitiu a possibilidade de entrar com ação civil pedindo a declaração de ilegalidade da greve e a fixação de multa em caso de descumprimento.

Nesta quinta-feira, os professores vão se reunir em uma nova assembleia. Como não houve avanço nas negociações nos últimos dias, os educadores devem votar a continuidade da paralisação.

Confira as imagens da TV Alterosa no momento da abordagem do possível policial.


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