quarta-feira, 18 de julho de 2012

Jose Serra não apresentou certidões criminais atualizadas e é impugnado.

 

Justiça julga 4.982 candidaturas; Serra está entre os impugnados

 

A Justiça Eleitoral julgará até o dia 5 de agosto 4.982 impugnações de candidaturas no estado de São Paulo. As contestações foram feitas por partidos, candidatos ou pelo Ministério Público contra postulantes aos cargos de prefeito, vice e vereador.


Eles representam 6% dos 79.473 registros de candidaturas. As impugnações não significam veto aos registros dos candidatos. Elas podem ou não ser acolhidas pelos juízes que analisarem as ações.

Na capital, 6 dos 12 candidatos a prefeito foram impugnados, entre eles o tucano José Serra e Celso Russomanno (PRB). O tucano não apresentou, segundo o Ministério Público, certidões criminais atualizadas.

Já o ex-deputado teria deixado de pagar uma multa referente à campanha de 2010. Os dois dizem não ter pendências nos registros.

Inelegíveis

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, 105 impugnações pedem que os candidatos sejam considerados inelegíveis.

Um dos políticos que têm a elegibilidade contestada é o deputado estadual Celso Giglio (PSDB), principal rival do petista João Paulo Cunha na disputa pela Prefeitura de Osasco.

Giglio teve as contas de 2004, último ano em que governou a cidade, rejeitadas pelo tribunal de contas e pela Câmara Municipal. Ele diz estar "absolutamente tranquilo" e criticou a impugnação, atribuída por ele a "um laranja do nosso adversário".

O tucano sustenta que a rejeição aconteceu por erros "formais" na prestação de contas e leu à reportagem trecho de uma decisão do Ministério Público que diz que "não há elementos mínimos de convicção (...) de atitude de improbidade administrativa".

O ex-deputado federal Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), candidato a prefeito de Sorocaba, também foi impugnado com pedido de inelegibilidade.

Ele foi condenado a ressarcir os cofres públicos por publicidade oficial considerada irregular em 92, quando ocupava a prefeitura.

A campanha de Pannunzio diz que a ação popular movida contra ele "não discute improbidade administrativa nem pede a perda de seus direitos políticos".

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