O pacote econômico anunciado pela governadora eleita do Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius, com aumento de impostos, congelamento de salários e prorrogação do ""tarifaço" existente atualmente (que venceria no próximo dia 31), causou uma forte crise na sua coalizão.
O próprio líder do PSDB na Assembléia gaúcha, Ruy Pauletti, adiantou que votará contra o projeto, apresentado pelo governador Germano Rigotto (PMDB) a pedido de Yeda.
Outros aliados próximos manifestaram sua contrariedade. Os secretários indicados Marquinho Lang (PFL), da Justiça e Inclusão Social, e Berfrand Rosado (PPS), do Planejamento, já renunciaram, antes mesmo de tomar posse oficialmente. Os dois alegaram constrangimento com as medidas.
Durante a campanha eleitoral, Yeda afastou a hipótese de aumentar impostos, dizendo que implementaria ""um novo jeito de governar".
Rejeição unânime
Entre os empresários, cujas entidades apoiaram Yeda na disputa de segundo turno contra o petista Olívio Dutra, a rejeição ao pacote econômico é praticamente unânime.
""Vamos ser duros e tentar, dentro do modelo democrático, que o pacote não seja aprovado", afirmou o presidente da Federasul (Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul), José Paulo Cairoli.
""Será penoso", comentou o presidente da Associação Brasileira de Agronegócios no Estado, Antônio Wünch.
O novo governo gaúcho justifica as medidas dizendo que elas representam economia de R$ 1,45 bilhão, abatendo o rombo previsto, de R$ 2,3 bilhões.
E ELA AINDA ACHA POUCO!!!
"Pode representar desconforto inicial, mas representa uma parte pequena perto do que vamos fazer, disse Yeda.
"Pode representar desconforto inicial, mas representa uma parte pequena perto do que vamos fazer, disse Yeda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário