Roberto Porto
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Confesso que, apesar dos pesares, sou um telespectador assíduo do Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. No final de um dia de trabalho é a maneira que encontro de me colocar a par do que ocorre no Brasil e no mundo.
O fato é que um dia desses, Fátima Bernardes anunciou que o JN seria interrompido por 10 minutos – um tempo monstruoso para quem conhece televisão – para ‘propaganda partidária obrigatória’. Fiquei firme e forte para ver a palhaçada que viria e não me decepcionei.
Entrou no ar o teipe do PTB, falando, como sempre, na defesa do trabalhador, da carteira profissional, férias, indenização, décimo-terceiro salário etc e tal. E sabem vocês, leitores, quem eram as maiores estrelas do programa? Não? Roberto Jefferson e Fernando Collor.
No justo momento em que os patrões brasileiros querem acabar com as vantagens conquistadas para os trabalhadores por Getúlio Vargas (1882-1954) e João Goulart (1918-1976), criando o verdadeiro atalho que é a obrigatoriedade da contratação de profissionais como pessoas jurídicas – a já famosa pejotização – essas duas figuras mais do que comprometidas da política brasileira, falaram, ajudados por outras menos importantes, dos inalienáveis direitos do trabalhador brasileiro.
Só acreditou quem quis ou está mal informado das manobras de bastidores do patronato, cada vez mais reacionário e mais alucinado em razão dos lucros que podem obter com um tiro mortal na simpática carteira de trabalho – tenho cinco preenchidas – pois ela, a carteira de trabalho, é um alvo a ser devidamente assassinado.
De propósito ou não – pessoalmente acho que foi proposital – aquelas duas figuras omitiram a Justiça do Trabalho, criada, burilada e defensora ferrenha dos patrões. Ai do trabalhador que, por uma razão ou por outra, for parar na Injustiça do Trabalho (é isso mesmo, Injustiça do Trabalho). Vai penar anos consecutivos atrás de uma indenização pecuniária, até porque os patrões – sempre espertos – estão sempre apelando para instâncias superiores para não cumprirem com suas obrigações ou propõem acordos indecentes que o empregado, exausto e sem dinheiro, é obrigado a aceitar.
Particularmente, tenho um processo contra o Jornal dos Sports – um dos muitos jornais que caminham ao arrepio da lei – desde fevereiro de 2006, quando fui afastado sem justa causa. Na primeira audiência – a segunda foi empurrada para as calendas gregas – a adevogada (advogada não era, claro) teve a coragem de confessar que a empresa não depositava meu fundo de garantia e o juiz (?) não tomou uma única e escassa providência. Mas meu caso é simples.
Há outros processos mais do que cabeludos que tramitam há décadas na Injustiça do Trabalho, que deveria defender com unhas e dentes o que está escrito e provado na tão falada carteira profissional.
Jefferson e Collor insistem nessa mentira deslavada mas pelo menos a mim não convenceram. Por que não falaram na exigência da pejotização? Por que não abordaram a inócua e preguiçosa Injustiça do Trabalho? Sabem por quê? Porque querem votos para o PTB, um partido que foi roubado de Leonel Brizola (1922-2004) assim que ele voltou do exílio. E Porque sempre foram mentirosos e adeptos da renúncia ao mandato que o povo inocente lhes concedeu.
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Confesso que, apesar dos pesares, sou um telespectador assíduo do Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. No final de um dia de trabalho é a maneira que encontro de me colocar a par do que ocorre no Brasil e no mundo.
O fato é que um dia desses, Fátima Bernardes anunciou que o JN seria interrompido por 10 minutos – um tempo monstruoso para quem conhece televisão – para ‘propaganda partidária obrigatória’. Fiquei firme e forte para ver a palhaçada que viria e não me decepcionei.
Entrou no ar o teipe do PTB, falando, como sempre, na defesa do trabalhador, da carteira profissional, férias, indenização, décimo-terceiro salário etc e tal. E sabem vocês, leitores, quem eram as maiores estrelas do programa? Não? Roberto Jefferson e Fernando Collor.
No justo momento em que os patrões brasileiros querem acabar com as vantagens conquistadas para os trabalhadores por Getúlio Vargas (1882-1954) e João Goulart (1918-1976), criando o verdadeiro atalho que é a obrigatoriedade da contratação de profissionais como pessoas jurídicas – a já famosa pejotização – essas duas figuras mais do que comprometidas da política brasileira, falaram, ajudados por outras menos importantes, dos inalienáveis direitos do trabalhador brasileiro.
Só acreditou quem quis ou está mal informado das manobras de bastidores do patronato, cada vez mais reacionário e mais alucinado em razão dos lucros que podem obter com um tiro mortal na simpática carteira de trabalho – tenho cinco preenchidas – pois ela, a carteira de trabalho, é um alvo a ser devidamente assassinado.
De propósito ou não – pessoalmente acho que foi proposital – aquelas duas figuras omitiram a Justiça do Trabalho, criada, burilada e defensora ferrenha dos patrões. Ai do trabalhador que, por uma razão ou por outra, for parar na Injustiça do Trabalho (é isso mesmo, Injustiça do Trabalho). Vai penar anos consecutivos atrás de uma indenização pecuniária, até porque os patrões – sempre espertos – estão sempre apelando para instâncias superiores para não cumprirem com suas obrigações ou propõem acordos indecentes que o empregado, exausto e sem dinheiro, é obrigado a aceitar.
Particularmente, tenho um processo contra o Jornal dos Sports – um dos muitos jornais que caminham ao arrepio da lei – desde fevereiro de 2006, quando fui afastado sem justa causa. Na primeira audiência – a segunda foi empurrada para as calendas gregas – a adevogada (advogada não era, claro) teve a coragem de confessar que a empresa não depositava meu fundo de garantia e o juiz (?) não tomou uma única e escassa providência. Mas meu caso é simples.
Há outros processos mais do que cabeludos que tramitam há décadas na Injustiça do Trabalho, que deveria defender com unhas e dentes o que está escrito e provado na tão falada carteira profissional.
Jefferson e Collor insistem nessa mentira deslavada mas pelo menos a mim não convenceram. Por que não falaram na exigência da pejotização? Por que não abordaram a inócua e preguiçosa Injustiça do Trabalho? Sabem por quê? Porque querem votos para o PTB, um partido que foi roubado de Leonel Brizola (1922-2004) assim que ele voltou do exílio. E Porque sempre foram mentirosos e adeptos da renúncia ao mandato que o povo inocente lhes concedeu.
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