Segundo relato dos trabalhadores, Albuquerque tentou 'premiar' um dos setores da montagem, considerado por ele como o mais sujo da empresa, com um pequeno porco de cerâmica envolto em caixa de acrílico, deixando o objeto exposto sobre um armário. Indignado com a tentativa de humilhação, um dirigente sindical questionou o gerente sobre sua atitude e ouviu deste expressões como 'filho da p...' e 'vá tomar...'. Além disso, Albuquerque proferiu frases preconceituosas contra nordestinos e negros, o que gerou a revolta dos metalúrgicos.
Em reação imediata, os diretores sindicais, juntamente com os trabalhadores que testemunharam a agressão, interromperam suas atividades. Só voltariam após a retratação do gerente. Em instantes, a paralisação se estendeu por toda a montagem final. A fábrica só voltou a funcionar quando Albuquerque, natural de São Paulo, pediu desculpas publicamente ao diretor ofendido e aos trabalhadores da empresa em geral. Mas isso não impediu sua demissão.
A Federação dos Trabalhadores na Indústria Metalúrgica (Fetim-BA) entrou com uma ação na Justiça por assédio moral e danos morais contra Albuquerque e a Ford Bahia.
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