quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Toma lá da cá

Sabendo que os votos do PSDB são essenciais para o governo, Artur Virgílio (PSDB) apresentou uma lista de seis reivindicações do partido para apoiar a matéria. A lista foi ditada pelos governadores tucanos que querem aproveitar a negociação em torno da CPMF para aumentar a receita de seus estados.

Entre as reivindicações está a desoneração do PIS/Cofins das empresas de saneamento estadual.

o PSDB pediu também a redução de 0,2% nos gastos públicos federais. "Além de se fazer essa pequena economia, e ao longo de 10, 15, 20 anos não é tão pequena assim, teríamos o condão de evitar que o governo continuasse exagerando e exorbitando nos gastos correntes. Nós não podemos desperdiçar essa oportunidade, a meu ver, de discutir com o ministro Mantega e com quem mais se apresente, a desoneração de tributos e contribuições."

O partido cobra também a renovação da CPMF por prazo "exíguo", além da aprovação da reforma tributária em troca da "vigência curta" da contribuição.

O PSDB defende, ainda, a redução da alíquota de 0,38% da CPMF e a desoneração da carga tributária nacional.

Virgílio também cobrou o aumento dos investimentos federais na área da saúde "para não termos os que sofrem a epidemia de dengue vivendo os seus riscos de vida desnecessários".

Os tucanos ainda deram 15 dias de prazo para o governo apresentar uma proposta para aprovar a PEC que prorroga a cobrança.

Apesar de todo este discurso, o PSDB nunca pensou seriamente no fim da CPMF. Alguns tucanos avaliam que ela será essencial para o futuro governo que, imaginam eles, poderá ser comandado pelo PSDB.

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