Na realidade, a cúpula partidária teme que eventual confronto entre as bancadas do Senado e da Câmara dos Deputados, que defende a extinção do tributo, termine por rachar politicamente o partido. Os dirigentes tucanos tentam ganhar tempo para reverter uma tendência majoritariamente contrária até mesmo à discussão desse acordo com o governo.
É possível também que tenha havido interferência na questão dos governadores tucanos. Os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, por exemplo, estão fora do País e não poderiam participar ativamente da decisão.
O curioso é que foi o próprio PSDB a dar ao governo prazo até o meio dia de hoje para que apresentasse uma contraproposta à lista de seis condições estabelecida pelo partido para ajudá-lo a aprovar a prorrogação da cobrança. Guerra e o presidente da legenda, Tasso Jereissati (CE) e o líder da bancada, Arthur Virgílio (AM), estiveram reunidos com o ministro Guido Mantega, no gabinete dele na Fazenda.
Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário