quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Más notícias para SERRA E AÉCIO: FHC É CANDIDATO


Caiu a máscara: Fernando Henrique Cardoso não conseguiu segurar por mais tempo. Esta semana admitiu candidatar-se à presidência da República, em 2010, embolando ainda mais a esquadrilha dos tucanos no céu de São Paulo.


Sua participação nos entreveros da fracassada prorrogação da CPMF serviu para inflar-lhe de tal maneira o ego a ponto de reconhecer a ambição.

Agiu pretendendo dois objetivos: prejudicar a administração Lula e, ao mesmo tempo, infringir uma derrota nos concorrentes José Serra e Aécio Neves. Perguntado a respeito de sua candidatura, cedeu, respondendo que "insistem muito, ainda não decidi".

Mentira. E dupla, porque decidir já tinha decidido faz muito, talvez desde o dia em que passou a faixa ao sucessor. E quanto a insistirem, seria bom fulanizar os insistentes. No Alto Tucanato, talvez apenas o senador Artur Virgílio, cujos dotes de coroinha vinham sendo escondidos.

Grande problema


O novo presidente do PSDB, Sérgio Guerra, defronta-se com seu primeiro grande problema. O que fazer para baixar a bola e evitar a ampliação do racha agora começando a se abrir? O senador pernambucano já foi aconselhado a entrar em contato com universidades, centros de altos estudos políticos, associações internacionais e até governos nacionais para conhecer a agenda de seminários e conferências previstas para o próximo ano em todo o planeta.



A solução seria inscrever o sociólogo...



em todos, negociando ou, mesmo, oferecendo-se para arcar com as despesas de viagem e os altos honorários a que faz jus o palestrante. Assim, ele ficaria longe do ninho dos tucanos, pelo menos até que a natureza das coisas seguisse o seu curso e, no correr do ano que vem, revelasse José Serra ou Aécio Neves como candidato. A fixação da candidatura de um dos dois governadores afastaria o risco de quebra na unidade do partido.

Se imagina o maior de todos os governantes de nossa História.


Brada aos céus essa pretensão de FHC. O ex-presidente quer voltar ao Palácio do Planalto para quê? Só se for para privatizar o que falta, ou seja, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica.

Quem sabe para dar seqüência ao projeto de venda da Amazônia? Ou para isentar por completo de impostos os especuladores estrangeiros? Talvez para revogar de uma vez por todas os direitos sociais e trabalhistas que sobraram de seus dois mandatos. Certamente para torpedear o Mercosul e reviver a Alca.

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