As informações colhidas pelos policiais foram transcritas e enviadas à sede do órgão, em Brasília. Se consideradas consistentes, a Polícia Federal poderá investigar o caso. Oficialmente, João Goulart morreu de enfarte no dia 6 de dezembro de 1976 em Mercedes, na Argentina.
Barreiro, que está preso no Brasil por tráfico de armas, roubo de carro-forte e falsidade ideológica, conta que, como funcionário do serviço de inteligência uruguaio nos anos 70, participou da vigilância do ex-presidente e da operação de substituição de cápsulas de remédio de João Goulart por cápsulas de veneno.
Ele apresentou sua versão em carta à comissão externa da Câmara dos Deputados que investigava o caso em 2000, e repetiu a história em entrevistas ao jornal uruguaio "La Republica", em dezembro de 2002, aos jornalistas Carlos Heitor Cony e Anna Lee em 2003, ao filho do ex-presidente, João Vicente Goulart, em 2006, e ao jornal "Folha de S.Paulo" no domingo passado. Barreiro também está com um livro pronto sobre o assunto.
De Brasília
Com G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário