domingo, 30 de março de 2008

Os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em seus últimos cinco anos de governo



Detalhes das despesas do ex-presidente Fernando Henrique, de sua mulher, Ruth Cardoso, e de assessores próximos nos anos de 1998, 2000 e 2001 nas chamadas contas tipo B –

Quem puder ter acesso aos dados relativos aos gastos de FHC durante seu reinado, vai encontrar uma lista com centenas de compras realizadas pelo gabinete do ex-presidente, tais como: pagamento de gorjetas e até mistura de recursos públicos com despesas de campanha eleitoral.

Estão também discriminados compras de bebidas, alimentos e aluguel de carros.

Os dados listam centenas de compras realizadas principalmente no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Houve promiscuidade entre o dinheiro público e a campanha eleitoral dos tucanos.




Milhares de transações de 1998 a 2002 foram analisadas. Todas estão selecionadas em uma planilha que identifica o número do processo, o servidor que efetuou a despesa, a empresa beneficiada, a data de execução e o número da nota fiscal referente ao desembolso. Além de listar valores, lá está o serviço e o beneficiário do gasto.


Um dos dados que mais chamam atenção:


Ruth Cardoso compra ingressos para peças de teatro no exterior e um porta-retratos, no valor de 100 dólares, para presentear um oficial da Colômbia

De um universo de gastos de 408 milhões de reais, foram pinçadas 295 transações em três anos, num total de 612.000 reais. A ex-primeira-dama Ruth Cardoso é mencionada 23 vezes como beneficiária de despesas com locação de carros, hospedagem em hotéis, compra de ingressos para peças de teatro no exterior e até como ordenadora da compra de um porta-retratos, no valor de 100 dólares, para presentear um oficial da Colômbia designado para acompanhá-la durante visita ao país. Gastos com vinhos importados, champanhes franceses, carnes raras e até caviar foram compilados da documentação.

Dinheiro público usado para a compra de garrafas de champanhe teria sido desviado para a campanha eleitoral que reelegeu FHC em 1998.


Os gastos da ex-primeira-dama Ruth Cardoso aparecem em destaque no dossiê. São 23 referências a despesas com aluguel de veículos, hospedagem, bilhetes para peças de teatro no exterior e presente oficial.

Na gestão de FHC, um ministro tucano costumava passar os fins de semana no Rio de Janeiro e que sua fatura incluía a hospedagem em um hotel de luxo. O ministro em questão é Aloysio Nunes Ferreira, que ocupou a Pasta da Justiça durante o governo de FHC. No dia 17 de maio de 2001, ele ficou hospedado no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A fatura custou 1.231 reais, segundo o dossiê. "





OS VINHOS DE FHC


O dossiê fala de vinhos caríssimos (importados). Uma garrafa de Château Petrus 1947 custava na época nada mais nada menos que US$ 17,5 mil — ou seja, mais de R$ 41 mil. Uma garrafa da safra de 45, custou a bagatela de US$ 16,5 mil.

O vinho Château Petrus, da região de Borgonha (França), está entre os mais caros do mundo. Junto com ele figuram outros cinco, classificados como top de linha desde 1855. Entre eles, Château Lafite Rothschild, Château Mont Rothschild e Château Margaux. Todos fabricados na região do Médoc, também França.

PREÇOS MÉDIOS NO BRASIL VINHOS

Château Petrus R$ 40 mil
Château Le Pin R$ 4.995
Lafite Rotshchild R$ 4.650

* Preços equivalentes a uma garrafa

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