Na primeira vez que teve sua casa assaltada, Clair, funcionária da Secretaria de Relações Internacionais da CUT - moradora na rua Amaro Rodrigues, 121, próximo ao Horto Florestal, na capital paulista - solicitou que o "pessoal da imprensa" da central CUT noticiasse o clima de insegurança vivido pela falta de policiamento na região.
Aí está o relato curto e grosso de Clair, na esperança de estarmos contribuindo para que volte a ter um mínimo de paz e segurança na casa onde mora há 20 anos.
"O primeiro assalto foi no final de janeiro. Não havia ninguém em casa, pularam o muro e arrombaram a porta. Da segunda vez, no começo de março entraram em três e renderam minha mãe. Levaram tudo, usando o carro dela como meio de transporte: panela, sapatos, roupas, todos os eletrônicos. Desde computador à batedeira, passando pelo rádio e televisão, todos. Logo depois acharam o carro dela perto de casa. Depois deste segundo assalto, colocamos câmera de segurança e arame farpado, mas nada disso intimidou o ladrão, confiante na falta de policiamento do bairro. Desta terceira vez, obviamente já não tinha muito o que levar. Munido de uma faca, ele já estava na casa e aguardou minha chegada. Minha mãe estava dentro e ele nos rendeu. Assim, como já haviam levado praticamente tudo, desta vez foi embora com o nosso bujão de gás, no meu carro. Como da vez anterior, o carro foi encontrado perto de casa. Todas as vezes fizemos Boletim de Ocorrência. Desta última vez, voltamos a pedir que seja feita uma perícia técnica... Infelizmente, essa é a situação".
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