segunda-feira, 14 de abril de 2008

Vou-me Embora Pra Pasárgada



Em 5 de novembro de 2006, por volta das 10h, a jovem Angélica entrou num estabelecimento em São Paulo, trazendo consigo um boné vermelho em uma das mãos, parecendo estar acompanhada de outra mulher, que adquiriu algumas mercadorias, pagou-as no caixa e saiu. Logo depois, Angélica teria saído também, dando a impressão de que estava com alguma coisa envolta pelo boné. Nesse momento, os dois irmãos, proprietários do estabelecimento saíram e abordaram a jovem já na calçada da frente do mercado. Quando pegaram o boné, perceberam que ele estava escondendo uma lata de manteiga, marca Aviação, de 200g, subtraída de dentro do estabelecimento, cujo preço é R$ 3,10.

Angélica foi acusada de roubo DE UM POTE MANTEIGA DE 3,20, seguido de ameaças (PROVAVELMENTE COM UM PÃO- grifo meu)

O auto de prisão em flagrante com pedido de liberdade provisória foi submetido ao juiz em 24 de novembro, sendo a PRISÃO mantida. O juiz entendeu que:


"o fato descrito nos autos é típico e antijurídico. Caracterizada a situação de flagrância por ocasião da abordagem policial, não se pode falar em ilegalidade da prisão levada a efeito". A conclusão do juiz foi de que teses referentes à culpabilidade do agente não impedem seja caracterizado o estado de flagrância. "Ademais, quem profere ameaça para assegurar a detenção da coisa ou a impunidade do crime comete roubo impróprio, e não simplesmente furto".


O magistrado considerou, também, que não havia garantias de que ela, colocada em liberdade, não fugiria, prejudicando as investigações.

"A manutenção da prisão é, portanto, medida que se impõe para garantia da instrução processual e da futura aplicação da lei penal", disse.

A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público em 5 de dezembro, considerando comprovada a autoria e a materialidade do delito de roubo. Em janeiro e fevereiro, novos pedidos de liberdade provisória foram indeferidos. Em 21 de março, mais um pedido da mesma natureza foi recusado, isso após o TJ paulista ter indeferido liminar em habeas-corpus.

Finalmente em 24/3/2006, 05 meses depois e de vários protestos da SOCIEDADE, a doméstica Angélica Aparecida de Souza Teodoro, presa desde novembro de 2006 pelo roubo de um pote de manteiga de R$ 3,10 em um mercado na capital paulista, foi posta imediatamente em liberdade. Liminar concedida pelo ministro Paulo Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), garantiu que ela ficasse solta pelo menos até que os demais ministros da Sexta Turma apreciassem o mérito do habeas-corpus.


EM MENOS DE 48 Horas...PASMEM!!!!



Na quarta-feira passada, a Polícia Federal prendeu uma penca de prefeitos e outros preclaros graneiros. Na sexta-feira, por conta de um "erro processual" na prisão de um juiz federal acusado de vender sentenças, os 52 detidos foram libertados pelo Tribunal Regional Federal de Brasília. (MENOS DE 48 HORAS )

Entre os detidos pela Polícia Federal estavam 16 prefeitos (14 de MG e dois da BA), quatro procuradores municipais, nove advogados, um gerente da Caixa Econômica Federal e até um juiz federal de Belo Horizonte, além de mais quatro servidores do Judiciário. Os 52 presos estão sendo acusados de desvios ilegais de recursos do Fundo de Participação dos Municípios, repassados pela União, que em três anos teriam causado prejuízo aos cofres públicos de R$ 200 milhões. (MAIS DE 60 MILHÕES DE POTES DE MANTEIGA)

A Corte Especial do Tribunal Regional Federal decidiu, na noite do dia 11, com a rapidez de um raio, acolher o agravo regimental impetrado pelo juiz preso, segundo a argüição de que o Corregedor-Geral da Justiça Federal de 1º Grau da 1ª Região não tem competência para decretar, em decisão monocrática, a prisão dos investigados, "uma vez que sua atuação é meramente administrativa, não alcançando medidas judiciais restritivas de direitos".



Vale a pena ser corrupto no Brasil. Comprar mansões e iates com dinheiro roubado do povo. Fazendas, carros importados, imóveis e exercer toda a sem-vergonhice de alguém como Bejani, o Prefeito de JUIZ DE FORA, preso com mais de 1 MILHÃO DE REAIS EM CASA, pois a Justiça garante a impunidade. Nenhum dos processos a que a figura responde chega ao fim tamanho o volume de interesses dos donos do "negócio".

O mundo institucional, que dizem ser o da ordem, da lei, da democracia, está falido e o Poder Judiciário é cúmplice direto dessa falência. O clamor de milhões de cidadãos em todo o País por justiça não é ouvido. Os lobistas dos grandes grupos pisam tapetes dos tribunais, repletos de presentes e mimos.

Se um trabalhador roubar um pote de margarina numa padaria cumpre pena de três anos.


O dinheiro apreendido em casa do criminoso PREFEITO DE JUIZ DE FORA, foi trazido a público, a quantia, como sendo de um milhão e poucos mil reais. Um especialista no assunto conta que seria desnecessária uma máquina de contar dinheiro para essa quantia. Manualmente alguém que não seja especialista contaria um milhão e pouco em no máximo meia hora. Há testemunhas oculares que afirmam que existiam trinta milhões na casa do criminoso, dito prefeito e para isso foi requerida a máquina de contar dinheiro. Esse fato precisa ser esclarecido.


Na caso do PREFEITO também foram apreendidos 06 CARROS IMPORTADOS.



ELE ESTÁ SOLTO.



Sorte dele que não encontraram UM POTE DE MANTEIGA!!



Editado às 22:34

Justiça nega liberdade a Alberto Bejani


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