O ex-diretor da organização não-governamental (ONG) Unitrabalho,Jorge Lorenzetti,reivindicou nesta quarta-feira (9) uma retratação da CPI das ONGs por tê-lo incluído como investigado em supostos desvios de recursos federais praticados pela entidade.
Ele apresentou um ofício do Conselho de Controle das Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda (Coaf) que informa não ter encontrado em seu banco de dados qualquer operação financeira atípica efetuada em suas contas.
"Espero pelo menos uma confirmação pública disso (relatório do Coaf), que conste do relatório final [da CPI] e os meios de comunicação, que deram tanta ênfase às notícias a meu respeito, que também falem disso. A minha vinda aqui (convocado pela CPI) foi motivo de uma disputa política, um factóide político e o pedido da minha movimentação financeira foi um abuso", afirmou o Lorenzetti.
Com base no depoimento que prestou como testemunha, a CPI requereu a quebra de seu sigilo financeiro entre o período de 1999 a 2006. Ele foi diretor da ONG catarinense no período de junho de 2001 a junho de 2005.
"Eu espero que o relatório final da CPI faça justiça aos fatos. Eu fui indevidamente convocado, não tive nenhuma relação com recursos financeiros da Unitrabalho. Não existia nenhum fundamento para eu vir depor", disse.
"Meus sigilos foram pedidos e agora está demonstrado aí (no documento do Coaf) que não existiam nenhum tipo de movimentação inadequada", afirmou.
Agência Brasil
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