Além de processo de privatização da Eletropaulo, tema principal da CPI, os deputados do PT questioram sobre as negociações de contratos milionários entre a empresa de energia e a Alstom.
Seis empresas offshore, duas das quais controladas por brasileiros, teriam sido utilizadas pela multinacional francesa Alstom para supostamente repassar propinas a autoridades e políticos paulistas entre 1998 e 2001. Os pagamentos seriam feitos com base em trabalhos de consultoria de fachada.
O valor atualizado das comissões supostamente pagas pela Alstom em troca da assinatura de contratos em São Paulo chegaria a aproximadamente R$ 13,5 milhões.
No período de negociação e da assinatura dos contratos de consultoria estiveram à frente da Secretaria de Energia (a quem a Eletropaulo era subordinada) o então genro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, David Zylbersztajn, o atual secretário de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo, Andrea Matarazzo, que ocupou a secretaria por alguns meses, e o atual secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce.
Entre 1989 e 2007, foram firmados contratos de quase R$ 8 bilhões entre a multinacional e o governo paulista. Na maior parte deste período (de 1993 até agora), o Estado esteve nas mãos do PSDB, com Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
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