A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A desaceleração mais intensa foi registrada em São Paulo, capital com o maior peso na formação do IPC-S.
Lá, os preços subiram 0,97% no levantamento de 22 de junho, depois de terem sofrido elevação de 1,23% no índice anterior (de 15 de junho).
De acordo com os dados divulgados hoje (24), houve recuo de preços no Rio de Janeiro (de 1,09% para 0,88%); em Belo Horizonte (de 0,49% para 0,41%); em Recife (de 1,10% para 1,03%); em Porto Alegre (de 0,71% para 0,56%); e em Brasília (de 1,11% para 0,98%). A única capital onde a inflação avançou foi Salvador (de 1,04% para 1,14%).
A média para as sete capitais foi de 0,89%. A taxa ficou 0,18 ponto percentual abaixo da apurada no levantamento anterior. Das sete classes de despesa que compõem o índice, cinco tiveram desaceleração.
Pela segunda semana consecutiva, os preços dos alimentos recuaram, puxados pelas hortaliças e legumes (9,37% para 4,67%), panificados e biscoitos (3,71% para 2,49%), óleos e gorduras (0,11% para -0,69%) e aves e ovos (2,67% para 2,40%).
Os grupos educação, leitura e recreação (0,56% para 0,42%), vestuário (0,39% para 0,30%), transportes (0,09% para 0,03%) e saúde e cuidados pessoais (0,67% para 0,64%) também apresentaram recuos em suas taxas de variação.
Por outro lado, os gastos com despesas diversas (0,07% para 0,22%) avançaram na passagem de um levantamento para outro. Os itens mensalidade para TV por assinatura (-0,50% para 0,29%) e clínica veterinária (0,12% para 0,52%) foram os principais destaques. Já o grupo habitação registrou a mesma taxa apurada na última edição do IPC-S, 0,39%.
Para calcular o IPC-S, foram coletados preços dos produtos mais consumidos pelas famílias brasileiras entre os dias 23 de maio e 22 de junho e comparados aos vigentes entre 23 de abril e 22 de maio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário