A Superintendência da PF no Rio Grande do Norte confirmou que entre os presos está o filho da governadora do estado, Wilma de Faria.
Os envolvidos no esquema, que são servidores públicos, podem responder por corrupção de agentes públicos e tráfico de influência, uma vez que teriam sido beneficiados nas fraudes durante os processos licitatórios e pelos termos aditivos a contratos. A licitação fraudulenta resultou na contratação de serviços de saúde (higienização hospitalar).
Eles poderão responder, ainda, pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, prevaricação, fraude à licitação, dispensa indevida de licitação, patrocínio de interesse privado e prorrogação contratual indevida. De acordo com a PF, as penas podem variar de três meses a 65 anos de prisão.
A Polícia Federal se inspirou na mitologia grega para escolher o nome da operação. Higia era a deusa da saúde e da limpeza. A palavra higiene deriva de hygia (saúde).
Ainda não foi divulgado o balanço da operação, que deve ser apresentado em entrevista coletiva à imprensa à tarde, em horário ainda não definido.
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