A candidata do PT a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, disse nesta segunda-feira (29) que o PSDB está fritando o candidato do próprio partido, o ex-governador Geraldo Alckmin.
"Eles estão fritando o candidato antes da hora e eu nem sei, como candidata, quem eu vou enfrentar. Mas parece que o PSDB já tem o prato feito. Isso provavelmente pode agradar ao Serra, mas vai desagradar muito os peessedebistas de coração", disse Marta, ao comentar o suposto acerto antecipado para que os tucanos apóiem no segundo turno a candidatura do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
A candidata petista ainda provocou: "Se eu, que não tenho nada a ver, estou achando isso, imagino o que devem estar achando os eleitores. Como candidata, eu vou enfrentar quem for. Acho todos os adversários fortes, respeitáveis, e não frito ninguém antes da hora.", disse.
Os boatos de que os tucanos paulistanos já teriam acertado o apoio a Kassab eram tão fortes no domingo que o presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), divulgou nota negando o acordo. "Não há e nunca houve nenhuma conversa do PSDB com o DEM e do DEM com o PSDB sobre eventual apoio a qualquer candidatura no segundo turno da eleição para a prefeitura de São Paulo", afirmou na nota.
Pesquisas divulgadas no fim de semana mostraram vantagem de Kassab contra Alckmin . O Datafolha mostrou Kassab quatro pontos na frente, enquanto para o Ibope a diferença é de cinco pontos percentuais.
Alckmin nega existência de acordo
Alckmin também negou a existência de acordos entre o DEM e o PSDB para uma aliança no segundo turno, endossando a nota divulgada pelo presidente do partido. Ele voltou a dizer que espera o apoio de todos caso vá para o segundo turno, mas não afirmou se o DEM e PSDB estarão juntos.
"Indo para o segundo turno a nossa candidatura cresce, porque aumenta muito o tempo na TV e a do Kassab esvazia porque o tempo diminui. Nós temos uma rejeição muito menor e na simulação do segundo turno nós estamos à frente da Marta", discursou.
O que Alckmin não disse mas nos meios políticos se comenta é que ele iria para o segundo turno tão isolado quanto está agora. Partidos como o PMDB provavelmente apoiarão Marta se o adversário dela no segundo turno for Alckmin. E mesmo o PSDB ligado a Serra resistiria a apoiar o ex-governador por causa do nível de confronto a que se chegou neste primeiro turno.
Já se o adversário de Marta for Kassab, não será fácil convencer o ex-governador e seus apoiadores a embracarem na candidatura demista. É mais provável que lavem as mãos e deixem o candidato de Serra correr atrás dos votos tucanos com as próprias pernas. Já os eleitores de Alckmin que não têm vinculação partidária podem sim migrar para Kassab pois o voto tucano hoje em São Paulo é muito mais um voto anti-PT do que um voto consciente no PSDB.
Na avaliação feita hoje entre a cúpula do DEM e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi afastada a hipótese de o candidato tucano Geraldo Alckmin deixar de apoiar Gilberto Kassab, se o prefeito de São Paulo for disputar o segundo turno com a petista Marta Suplicy. A conclusão é de que Alckmin ficará isolado caso assuma uma posição radical, mesmo porque o governador José Serra, a grande liderança do PSDB paulista, estará à frente da decisão pró-Kassab do partido.
FHC, segundo participantes do encontro, mostrou-se preocupado com a divisão no PSDB e a disputa no segundo turno em São Paulo. Por isso, prometeu ajudar para costurar um acordo entre os dois partidos, independentemente do resultado da votação de domingo. A expectativa do DEM é de que Kassab chegará ao segundo turno com 28% e Alckmin com 18%.
A candidata petista ainda provocou: "Se eu, que não tenho nada a ver, estou achando isso, imagino o que devem estar achando os eleitores. Como candidata, eu vou enfrentar quem for. Acho todos os adversários fortes, respeitáveis, e não frito ninguém antes da hora.", disse.
Os boatos de que os tucanos paulistanos já teriam acertado o apoio a Kassab eram tão fortes no domingo que o presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), divulgou nota negando o acordo. "Não há e nunca houve nenhuma conversa do PSDB com o DEM e do DEM com o PSDB sobre eventual apoio a qualquer candidatura no segundo turno da eleição para a prefeitura de São Paulo", afirmou na nota.
Pesquisas divulgadas no fim de semana mostraram vantagem de Kassab contra Alckmin . O Datafolha mostrou Kassab quatro pontos na frente, enquanto para o Ibope a diferença é de cinco pontos percentuais.
Alckmin nega existência de acordo
Alckmin também negou a existência de acordos entre o DEM e o PSDB para uma aliança no segundo turno, endossando a nota divulgada pelo presidente do partido. Ele voltou a dizer que espera o apoio de todos caso vá para o segundo turno, mas não afirmou se o DEM e PSDB estarão juntos.
"Indo para o segundo turno a nossa candidatura cresce, porque aumenta muito o tempo na TV e a do Kassab esvazia porque o tempo diminui. Nós temos uma rejeição muito menor e na simulação do segundo turno nós estamos à frente da Marta", discursou.
O que Alckmin não disse mas nos meios políticos se comenta é que ele iria para o segundo turno tão isolado quanto está agora. Partidos como o PMDB provavelmente apoiarão Marta se o adversário dela no segundo turno for Alckmin. E mesmo o PSDB ligado a Serra resistiria a apoiar o ex-governador por causa do nível de confronto a que se chegou neste primeiro turno.
Já se o adversário de Marta for Kassab, não será fácil convencer o ex-governador e seus apoiadores a embracarem na candidatura demista. É mais provável que lavem as mãos e deixem o candidato de Serra correr atrás dos votos tucanos com as próprias pernas. Já os eleitores de Alckmin que não têm vinculação partidária podem sim migrar para Kassab pois o voto tucano hoje em São Paulo é muito mais um voto anti-PT do que um voto consciente no PSDB.
Na avaliação feita hoje entre a cúpula do DEM e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi afastada a hipótese de o candidato tucano Geraldo Alckmin deixar de apoiar Gilberto Kassab, se o prefeito de São Paulo for disputar o segundo turno com a petista Marta Suplicy. A conclusão é de que Alckmin ficará isolado caso assuma uma posição radical, mesmo porque o governador José Serra, a grande liderança do PSDB paulista, estará à frente da decisão pró-Kassab do partido.
FHC, segundo participantes do encontro, mostrou-se preocupado com a divisão no PSDB e a disputa no segundo turno em São Paulo. Por isso, prometeu ajudar para costurar um acordo entre os dois partidos, independentemente do resultado da votação de domingo. A expectativa do DEM é de que Kassab chegará ao segundo turno com 28% e Alckmin com 18%.
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