quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A MÃO QUE É AFAGADA É A MESMA QUE APEDREJA

Lacerda vai reduzir os cargos que são comandados pelo PT

A esdruxula coligação em BH, onde o PT governa por 16 anos, engendrada por PIMENTEL, VIRGÍLIO GUIMARÃES e mais gente da banda podre do PT, DOOU a cadeira do gabinete da prefeitura para O PSDB. Lacerda é produto de um DOS MAIS ESTRANHOS CASOS de "entrega" de comando político que se tem notícia no Brasil.

O PT poderia facilmente se manter na Prefeitura de BH, como nos 16 anos passados, mas PIMENTEL(PT) resolveu fazer um acordo com AÉCIO NEVES (PSDB) e lançar LACERDA, homem de confiança de AÉCIO. LACERDA faturou a PREFEITURA.
RESULTADO; LACERDA ESTÁ ENXOTANDO O PT DA PREFEITURA - BEM FEITO!!!

No comando de Belo Horizonte há 16 anos, o PT será o principal prejudicado na formação do novo governo municipal. Detentor de 90% dos cerca de 883 cargos comissionados distribuídos entre secretarias, fundações, autarquias e regionais do município, o partido inevitavelmente terá de ceder espaço para acomodação dos outros 13 partidos que apoiaram a eleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB), 11 da coligação formal (PSB, PTB, PP, PR, PV, PMN, PSC, PSL, PTN, PTC e PRP) e dois que participaram da campanha na informalidade (PPS e PSDB).





A avaliação é de aliados de Lacerda que participam das negociações para preenchimentos dos cargos, que classificam a mudança como “lógica”. “Se o PT é o partido com maior número de indicados no município, fica evidente que é a legenda que mais tem a perder”, argumenta um dos aliados do prefeito eleito. A possibilidade de redução nos quadros já movimenta os petistas ocupantes dos cargos. “Nas regionais, o pessoal já está ouriçado, porque sabe que vai ter que sair”, conta esse mesmo aliado de Lacerda.

Por outro lado, um dos representantes do PT – também próximo das negociações para montagem do governo – garante não haver problemas para preenchimento dos cargos nos três principais partidos que apoiaram a eleição novo prefeito: PT, do atual chefe do Poder Executivo municipal, Fernando Pimentel, PSDB, do governador Aécio Neves, e PSB, de Márcio Lacerda. Ao mesmo tempo, coloca o pé atrás. “A idéia é fazer com calma para não melindrar”, afirma.

Apesar de ter contado com a participação de partidos como PTB e PCdoB ao longo das últimas administrações, o PT se consolidou em praticamente todos os setores estratégicos da prefeitura, como as secretarias de Políticas Urbanas, Saúde, Planejamento, Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e Fundação Zoobotânica.

Parte de todos os cargos da prefeitura, afirmam os aliados de Lacerda, tende a ser preenchida por vereadores aliados que não conseguiram a reeleição e por candidatos a vagas na Câmara Municipal que não obtiveram votos suficientes para chegar ao Legislativo da capital. Nesse sentido, o PPS tenta encaixar Sílvia Helena, que não conseguiu novo mandato. A parlamentar é avaliada como uma vereadora leal à prefeitura, além de ter acumulado experiência na área da assistência social, quando ocupou cargo na Regional Nordeste, durante o governo de Célio de Castro. O comando do partido afirma que, em função do apoio dado à candidatura de Lacerda, não pretende ficar com participação periférica no governo. “Queremos participar do núcleo do governo”, diz um integrante do partido.

O presidente da Câmara, Totó Teixeira (PR), que não pôde se reeleger por ter assumido a prefeitura no período pré-eleitoral, também tende a ser aproveitado no governo. Por enquanto, no entanto, adota o discurso “o prefeito precisa ter toda a liberdade para escolher”. Totó tem votação expressiva no Barreiro, regional que, no entanto, tem o vereador Ronaldo Gontijo (PPS), como o mais votado nas quatro últimas eleições. Entre os aliados derrotados na reeleição por vaga na Câmara, Lacerda poderá lançar mão ainda de Reinaldo Lima (PV).

Atenuante Para tentar reduzir o tamanho da perda de cargos, o PT poderá tentar encaixar dois vereadores que também não conseguiram a reeleição. Tarcísio Caixeta, outro com experiência no Poder Executivo, por ter comandado a Sudecap, e Vinícius Dantas, ex-secretário-adjunto da Regional Pampulha. Tudo, no entanto, vai depender da força que os petistas, sobretudo Fernando Pimentel, vai ter para o duelo com os demais partidos. É provável, por exemplo, que o prefeito não consiga mais espaço para o amigo e ex-presidente da Câmara Betinho Duarte (PSB), que perdeu novamente as eleições para o Poder Legislativo. Depois de ser derrotado nas eleições de 2004 para vereador, Betinho foi indicado por Pimentel o primeiro ouvidor-geral do município, cargo que deixou para concorrer novamente à Câmara. “É bom lembrar que a cota pessoal de quem sai (Pimentel) reduz muito para dar lugar à cota pessoal de quem entra (Lacerda)”, frisa um vereador da base do atual prefeito.

RACHA

A coordenação estadual da Articulação de Minas, – tendência no PT formada pelo deputado federal Odair Cunha, pelo deputado estadual André Quintão, pelo secretário de comunicação do PT nacional, Gleber Naime e por Glede Andrade – distribui à militância um manifesto em que conclama a unidade do partido ao mesmo tempo que tece duras críticas ao processo eleitoral em Belo Horizonte. O texto justifica a dissidência petista em apoio às candidaturas do PCdoB e do PMDB, argumentando que o prefeito Fernando Pimentel teria desrespeitado a decisão do Diretório Nacional do partido. Ao analisar os resultados eleitorais, o manifesto considera ainda que o partido foi bem no estado, “apesar de Belo Horizonte”. Para o grupo, o PT tem condições de eleger o futuro governador de Minas, além de contribuir para a eleição da sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na avaliação da coordenação da Articulação em Minas, “a tática de Belo Horizonte tirou o comando do PT e dividiu o partido”. Segundo o manifesto, a busca da unidade exige cumprimento do programa partidário definido nos congressos, além do respeito à política de alianças decidida pelos petistas no país.

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