Um dia depois da eleição de Márcio Lacerda (PSB) para a prefeitura de Belo Horizonte, o prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel (PT), admitiu nesta segunda-feira que a tese política da convergência apregoada por ele e pelo governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), representa uma exceção e ninguém deve ter a ilusão de que possa se repetir nas próximas disputas. Ameaçado de punição pela direção nacional do PT, o prefeito iniciou um movimento de reconciliação com as lideranças dissidentes em Minas e a cúpula do partido, que se opuseram ao polêmico acordo firmado com o governador em torno da candidatura de Lacerda.
Pimentel afirmou que não empreenderá uma luta fratricida com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, em torno da candidatura para o governo do Estado em 2010. E incorporou o discurso do ministro, afirmando que a maior tarefa futura do PT é colocar em prática o seu "projeto nacional", elegendo o "o sucessor ou a sucessora do presidente Lula".
Pimentel afirmou que não empreenderá uma luta fratricida com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, em torno da candidatura para o governo do Estado em 2010. E incorporou o discurso do ministro, afirmando que a maior tarefa futura do PT é colocar em prática o seu "projeto nacional", elegendo o "o sucessor ou a sucessora do presidente Lula".
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"É isso que nos unifica, é isso que vai nos unificar", afirmou o prefeito. "Aqueles que esperam que haja uma disputa interna, uma guerra, uma luta dentro do PT em torno dessa questão da candidatura para governador vão se equivocar, vão se enganar".
Em entrevista à rádio CBN, Patrus também assumiu um discurso conciliador. Disse que terá uma relação "institucional e republicana" com o prefeito eleito da capital mineira.
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