Banco do Brasil impede a privatização da Nossa Caixa
A incoporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, anunciada na última quinta-feira, resolveu dois problemas numa só tacada: ao mesmo tempo em que impediu a privatização de um importante banco público, como almejava o governador José Serra (PSDB), aumentou o peso do Estado no setor, contrapondo o processo de concentração privada ocorrida com a aquisição do Unibanco pelo Itaú.
“O Banco do Brasil era o principal banco do Brasil e com a fusão do Itaú e do Unibanco passou a ser o segundo. Nós queremos que o Banco do Brasil seja muito maior do que qualquer outro banco no Brasil”, declarou o presidente Lula na terça-feira. “Quem ganha com isso é o Brasil que vai ter um banco público mais sólido, mais competitivo e com muito mais agências e mais dinheiro para podermos irrigar o crédito no Brasil”, disse.
A compra da Nossa Caixa pelo BB também frustra os planos do Bradesco, que manifestou interesse no banco estadual. Com a fusão do Itaú e Unibanco, o Bradesco deixou de ser a maior instituição financeira privada do país.
Com a aquisição, efetuada por R$ 5,38 bilhões, o Banco do Brasil passará a ter o maior número de agências bancárias em São Paulo (1.324), posição ocupada anteriormente pelo Bradesco (1.168), que agora caiu para quarto. O segundo lugar ficou com o Itaú (1.240) e o terceiro com o Santander, que comprou o Real e terá 1.204 postos.
A importância da presença majoritária do Estado no setor bancário ficou mais evidente com a chegada da crise e a ineficácia da liberação do compulsório nas mãos do setor privado, que ao invés de disponibilizar os recursos para empréstimos ampliou a especulação com títulos públicos. Por outro lado, coube aos bancos públicos (BB, CEF e BNDES) o papel de fazer com que o dinheiro chegasse ao setor produtivo.
No entanto, a compra da Nossa Caixa ainda não foi suficiente para o Banco do Brasil retomar a posição de maior banco do país, algo que poderá ser efetivado com a aquisição do Banco de Brasília (BRB) e do Banco Votorantim, como se especula. O Itaú passou ao topo da lista com a aquisição do Unibanco e hoje possui ativos na ordem de R$ 575 bilhões. O BB vem em segundo, com R$ 512 bilhões, seguido pelo Bradesco (R$ 422 bi); Santander (R$ 328 bi) e CEF, com R$ 276 bilhões em ativos.
A incoporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, anunciada na última quinta-feira, resolveu dois problemas numa só tacada: ao mesmo tempo em que impediu a privatização de um importante banco público, como almejava o governador José Serra (PSDB), aumentou o peso do Estado no setor, contrapondo o processo de concentração privada ocorrida com a aquisição do Unibanco pelo Itaú.
“O Banco do Brasil era o principal banco do Brasil e com a fusão do Itaú e do Unibanco passou a ser o segundo. Nós queremos que o Banco do Brasil seja muito maior do que qualquer outro banco no Brasil”, declarou o presidente Lula na terça-feira. “Quem ganha com isso é o Brasil que vai ter um banco público mais sólido, mais competitivo e com muito mais agências e mais dinheiro para podermos irrigar o crédito no Brasil”, disse.
A compra da Nossa Caixa pelo BB também frustra os planos do Bradesco, que manifestou interesse no banco estadual. Com a fusão do Itaú e Unibanco, o Bradesco deixou de ser a maior instituição financeira privada do país.
Com a aquisição, efetuada por R$ 5,38 bilhões, o Banco do Brasil passará a ter o maior número de agências bancárias em São Paulo (1.324), posição ocupada anteriormente pelo Bradesco (1.168), que agora caiu para quarto. O segundo lugar ficou com o Itaú (1.240) e o terceiro com o Santander, que comprou o Real e terá 1.204 postos.
A importância da presença majoritária do Estado no setor bancário ficou mais evidente com a chegada da crise e a ineficácia da liberação do compulsório nas mãos do setor privado, que ao invés de disponibilizar os recursos para empréstimos ampliou a especulação com títulos públicos. Por outro lado, coube aos bancos públicos (BB, CEF e BNDES) o papel de fazer com que o dinheiro chegasse ao setor produtivo.
No entanto, a compra da Nossa Caixa ainda não foi suficiente para o Banco do Brasil retomar a posição de maior banco do país, algo que poderá ser efetivado com a aquisição do Banco de Brasília (BRB) e do Banco Votorantim, como se especula. O Itaú passou ao topo da lista com a aquisição do Unibanco e hoje possui ativos na ordem de R$ 575 bilhões. O BB vem em segundo, com R$ 512 bilhões, seguido pelo Bradesco (R$ 422 bi); Santander (R$ 328 bi) e CEF, com R$ 276 bilhões em ativos.
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