terça-feira, 17 de março de 2009

MAIS UM ESCÂNDALO NO NINHO TUCANO DE YEDA (CRUZES)

Grampos clandestinos flagram chefe de gabinete de Yeda (Cruzes)


Está com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio Grande do Sul, que deve divulgar em breve sua análise sobre o relatório, um CD que foi entregue pelo ex-ouvidor Adão Paiani, com escutas telefônicas ilegais feitas dentro do governo gaúcho.

O conteúdo já vazou para a imprensa. O CD tem 30 minutos de seis telefonemas feitos na reta de chegada da eleição do ano passado (final de setembro e o começo de outubro).

Os telefonemas grampeados foram trocados por Ricardo Luís Lied (chefe de gabinete da governadora) com seu primo, o ex-presidente da Câmara Municipal de Lajeado (RS) Márcio Klaus (PSDB). Klaus que foi preso antes da eleição sob acusação de compra de votos.

Num telefonema, o chefe de gabinete de Yeda discute com o vereador, após a eleição, a substituição do delegado regional da Polícia Civil e do comandante da Brigada Militar na cidade, em retaliação pela prisão. A troca não foi consumada. "Houve tráfico de influência claro, explícito e muito cristalino", disse Paiani.

Segundo Paiani, os grampos foram feitos, sem autorização judicial, por policiais que operam o sistema Guardião (próprio para monitorar escutas telefônicas) da Secretaria da Segurança Pública.

Paiani preserva a identidade da fonte que lhe entregou o CD e disse desconhecer o motivo e quem deu a ordem para
espionar o chefe de gabinete de Yeda.

A bancada do PT na Assembléia Legislativa gaúcha pretende levar o caso à Polícia Federal.

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