quinta-feira, 16 de abril de 2009

Bancada do PT ressalta importância estratégica dos bancos públicos

O fortalecimento dos bancos públicos pelo governo Lula, desde 2003, é um dos principais instrumentos que o Brasil tem para enfrentar a crise internacional e seus reflexos no País. Esse foi um dos pontos abordados nesta quinta-feira (16) em reunião entre parlamentares da bancada do PT na Câmara e a presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Ramos Coelho.

O objetivo do encontro foi fazer um balanço das políticas públicas executadas pela CEF e do início do programa Minha Casa, Minha Vida, recém lançado pelo governo federal, com a meta de construir 1 milhão de novas moradias. Segundo Maria Fernanda, até agora a CEF já contabilizou mais de 15 mil atendimentos só pelo sistema de telesserviços, e praticamente todos os municípios brasileiros já se cadastraram para participar do programa.

O líder da bancada do PT, Cândido Vaccarezza (SP), frisou que o papel da CEF tem sido estratégico para garantir cidadania à população brasileira, por intermédio de seus diferentes programas sociais. O desempenho da instituição é mais importante agora, como instrumento de enfrentamento da crise. "O papel da bancada é apoiar a direção da CEF na realização de políticas públicas, reforçando o que vem sendo feito com muita competência. Com a turbulência na economia mundial, os bancos públicos brasileiros têm tido uma ação decisiva", observou.

Crescimento

A própria Maria Fernanda mostrou que nos três primeiros meses deste ano o crédito habitacional da CEF cresceu 119% em relação ao mesmo período de 2008. E mais, entre fevereiro deste ano e do ano passado, o total de volume de crédito da CEF registrou um aumento de 48,1%. O crescimento coincidiu com a eclosão da crise mundial, em setembro do ano passado. A decisão de incrementar a concessão de crédito, juntamente com outros bancos públicos, integra o conjunto de medidas anticíclicas do governo Lula. Por outro lado, de setembro até agora, registra-se curva descendente no total de créditos concedidos por bancos privados e estrangeiros que operam no País.

Para o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), os números apenas reforçam o acerto do governo do PT e aliados de reforçar as instituições públicas de crédito, ao contrário do que ocorreu no governo de FHC (1994-2002). "Se o Brasil tivesse privatizado a CEF e o Banco do Brasil, como queriam o PSDB e PFL (atual DEM), hoje não teríamos instrumentos essenciais para enfrentar a crise", comentou. " Temos empresas que não foram privatizadas e que têm compromisso com o Brasil de assegurar emprego, renda e crescimento".

O deputado André Vargas (PT-PR) apontou a importância da CEF para executar o programa Minha Casa, Minha Vida, que vai ajudar a acelerar a superação da crise, com a geração de 3,5 milhões de empregos nos próximos 3 anos. "Estamos enfrentando o déficit de moradias no País, com justiça social e geração de emprego e renda", disse André Vargas.

Na opinião de João Paulo Cunha (PT-SP), a preservação e fortalecimento do BB e da CEF são motivos de orgulho para o povo brasileiro. Ele lembrou que o Congresso aprovou Medida Provisória (443) que fortaleceu os dois bancos,autorizando-os a constituírem subsidiárias e a adquirirem participações em instituições financeiras sediadas no Brasil. "Neste momento de crise, são medidas que se juntam ao esforço da sociedade em proteger nossa economia e nosso projeto de desenvolvimento sustentável com justiça social".
Liderança PT/Câmara

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