Queiram ou não seus adversários, Lula continua um campeão de audiência em matéria de frases de retórica que se transformam em debates nacionais. Verdadeiras parábolas que trazem embutidas críticas a adversários ou explicações sobre posições polêmicas que teve que adotar no exercício da presidência.
Esta semana, foram duas tiradas sensacionais. A primeira delas, em relação à governabilidade, quando disse que “se Jesus viesse para cá, ele não governaria se não se aliasse a Judas”. De uma só tacada ele colocou em seus devidos lugares políticos como Sarney, Collor, Renan e outros menos votados, e a mídia e os políticos de oposição que o criticaram por não endurecer o jogo quando o Senado absolveu Sarney. Todos judas, deixou claro o presidente.
Mas judas existem em outras categorias profissionais, muitos assinam colunas e blogs em jornais ou fazem comentários no rádio e na TV. Um deles, fazendo-se de bobo, fingindo que não entendeu a simbologia usada pelo presidente, emitiu conceitos religiosos para criticar a frase presidencial ao dizer que Lula “perdeu a aula” em que foi ensinado que “Jesus morreu porque não se coligou com as autoridades romanas nem com os sacerdotes judeus”.
Esse comentário pueril partiu do mesmo blogueiro que denunciou, sem apurar a veracidade, no início deste ano, o caso da brasileira que se automutilou na Suiça e mentiu para as autoridades ao afirmar que foi atacada por um grupo de neonazistas. Ele nunca pediu desculpas pelo grave erro que quase levou o Brasil a declarar guerra à Suiça.
Outra tirada de mestre do presidente, foi a que mexeu com a categoria dos jornalistas. Para Lula, “o papel da imprensa não é o de fiscalizar, e sim o de informar”.
A partir daí, discute-se exaustivamente a diferença (ou semelhança) entre informar e fiscalizar. Ora, tecnicamente – e por definição - o presidente está certo. São funções inteiramente distintas. À imprensa cabe o papel de noticiar com isenção, depois de criteriosa apuração. Isso é pacífico, é regra básica de quem tem a responsabilidade de levar a informação correta ao consumidor de notícias.
Uma informação precisa e de qualidade pode levar as autoridades a fiscalizar ou investigar determinada denúncia, isso sim. Mas não cabe ao jornalista o papel de investigador, até porque ele não tem o poder de polícia. Por isso mesmo, essa história de “repórter investigativo” é uma balela criada pela nossa mídia para enganar o telespectador/leitor. Nos Estados Unidos há os repórteres “seniors”, profissionais tarimbados que fazem matérias especiais.
A meu ver, com essa história de "informação" e "fiscalização", Lula simplesmente mandou um recado àquela meia dúzia de jornalistas/colunistas que, apesar da sistemática campanha de oposição ao governo e a todas as suas iniciativas, são obrigados a admitir que fracassaram e têm que conviver com o sucesso e a popularidade do presidente.
Durante sete anos, usaram o espaço jornalístico de que dispõem para tentar desmoralizar o presidente, quase sempre de maneira ofensiva. Falharam duplamente. Na função verdadeira de “ informar”, e na função traiçoeira a de “fiscalizar”.
Obs: O "jornalista" citado no texto é NOBLAT!
(grifo meu)
Esta semana, foram duas tiradas sensacionais. A primeira delas, em relação à governabilidade, quando disse que “se Jesus viesse para cá, ele não governaria se não se aliasse a Judas”. De uma só tacada ele colocou em seus devidos lugares políticos como Sarney, Collor, Renan e outros menos votados, e a mídia e os políticos de oposição que o criticaram por não endurecer o jogo quando o Senado absolveu Sarney. Todos judas, deixou claro o presidente.
Mas judas existem em outras categorias profissionais, muitos assinam colunas e blogs em jornais ou fazem comentários no rádio e na TV. Um deles, fazendo-se de bobo, fingindo que não entendeu a simbologia usada pelo presidente, emitiu conceitos religiosos para criticar a frase presidencial ao dizer que Lula “perdeu a aula” em que foi ensinado que “Jesus morreu porque não se coligou com as autoridades romanas nem com os sacerdotes judeus”.
Esse comentário pueril partiu do mesmo blogueiro que denunciou, sem apurar a veracidade, no início deste ano, o caso da brasileira que se automutilou na Suiça e mentiu para as autoridades ao afirmar que foi atacada por um grupo de neonazistas. Ele nunca pediu desculpas pelo grave erro que quase levou o Brasil a declarar guerra à Suiça.
Outra tirada de mestre do presidente, foi a que mexeu com a categoria dos jornalistas. Para Lula, “o papel da imprensa não é o de fiscalizar, e sim o de informar”.
A partir daí, discute-se exaustivamente a diferença (ou semelhança) entre informar e fiscalizar. Ora, tecnicamente – e por definição - o presidente está certo. São funções inteiramente distintas. À imprensa cabe o papel de noticiar com isenção, depois de criteriosa apuração. Isso é pacífico, é regra básica de quem tem a responsabilidade de levar a informação correta ao consumidor de notícias.
Uma informação precisa e de qualidade pode levar as autoridades a fiscalizar ou investigar determinada denúncia, isso sim. Mas não cabe ao jornalista o papel de investigador, até porque ele não tem o poder de polícia. Por isso mesmo, essa história de “repórter investigativo” é uma balela criada pela nossa mídia para enganar o telespectador/leitor. Nos Estados Unidos há os repórteres “seniors”, profissionais tarimbados que fazem matérias especiais.
A meu ver, com essa história de "informação" e "fiscalização", Lula simplesmente mandou um recado àquela meia dúzia de jornalistas/colunistas que, apesar da sistemática campanha de oposição ao governo e a todas as suas iniciativas, são obrigados a admitir que fracassaram e têm que conviver com o sucesso e a popularidade do presidente.
Durante sete anos, usaram o espaço jornalístico de que dispõem para tentar desmoralizar o presidente, quase sempre de maneira ofensiva. Falharam duplamente. Na função verdadeira de “ informar”, e na função traiçoeira a de “fiscalizar”.
Obs: O "jornalista" citado no texto é NOBLAT!
(grifo meu)
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